Não é segredo para ninguém que Donald Trump e Narendra Modi têm personalidades fortes — do tipo que não cabem num quarto pequeno. Mas o que acontece quando esses dois titãs da política mundial se encontram? Fogo, é claro.
O último capítulo dessa novela — porque, convenhamos, parece mesmo um roteiro de reality show — envolve uma série de jogadas calculadas. Trump, com seu jeito "ou é do meu jeito ou é do meu jeito", e Modi, que não é exatamente um mestre da diplomacia discreta, estão travando uma batalha silenciosa. E o pano de fundo? Nada menos que o futuro das relações entre EUA e Índia.
O que está em jogo?
Dinheiro, influência, e uma pitada generosa de orgulho ferido. A Índia quer manter sua autonomia em decisões estratégicas — especialmente em relação à Rússia —, enquanto Trump insiste em tratar aliados como se fossem franquias do Trump Organization. "Assina aqui, não pergunta" parece ser o lema.
E não é só isso:
- Comércio: Os EUA pressionam por acordos mais favoráveis, enquanto a Índia resiste a abrir mão de proteções econômicas.
- Geopolítica: A aproximação da Índia com a Rússia e a China é um espinho no sapato de Washington.
- Ego: Modi não é do tipo que aceita sermões, e Trump... bem, Trump é Trump.
E o Brasil nessa história?
Parece distante, mas não é. Qualquer tremor nas relações EUA-Índia afeta o comércio global — e o Brasil, como grande exportador, pode sentir o baque. Além disso, há quem diga que Bolsonaro observa essa dinâmica com interesse... será que ele está tomando notas?
No fim das contas, essa disputa vai muito além de dois homens cheios de si. É sobre como o poder funciona no século XXI — e como ninguém, nem mesmo superpotências, pode ditar as regras sozinho.
