Trump afirma acordo de paz próximo, mas Rússia mantém bombardeios
Trump diz que acordo para guerra está perto, mas ataques continuam

Em uma declaração que mistura otimismo diplomático com a dura realidade do conflito, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que um acordo para o fim da guerra na Ucrânia está próximo. A fala ocorreu após um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no dia 29 de dezembro de 2025.

Declaração otimista em meio aos ataques

“Vamos ver se conseguimos um acordo? Mas está perto”, disse Trump, sugerindo avanços nas negociações para encerrar o conflito que já dura anos. A declaração, feita de forma pública, indicaria um possível ponto de virada nas tratativas de paz, que têm sido complexas e arrastadas.

Contudo, o cenário no terreno contradiz imediatamente o tom esperançoso das palavras. Enquanto os líderes dialogavam, a Rússia continuava seus bombardeios contra a capital ucraniana, Kiev. Este contraste evidencia o abismo que ainda separa as conversas diplomáticas da violência real enfrentada diariamente pelos ucranianos.

O contexto da ingerência política

A postura de Trump reflete uma demonstração de força e um momento de maior ingerência política dos Estados Unidos na cena internacional, com foco particular em conflitos que afetam a estabilidade global. A afirmação foi registrada pelo jornalista Matheus Leitão, vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog, em seu blog dedicado a política, direitos humanos e meio ambiente.

A aproximação de um acordo, se confirmada, representaria uma mudança significativa no panorama da guerra. No entanto, especialistas alertam que declarações públicas otimistas podem ser tanto uma ferramenta de pressão política quanto um reflexo genuíno de progresso nos bastidores.

Entre a diplomacia e os mísseis

A situação permanece delicada e volátil. A insistência dos ataques russos, mesmo diante de rumores de paz, levanta questões sobre o compromisso real de Moscou com o cessar-fogo. A comunidade internacional observa com atenção se as palavras de Trump se traduzirão em ações concretas e em um acordo viável e duradouro.

Por enquanto, a população de Kiev e de outras cidades ucranianas vive a paradoxal realidade de escutar notícias sobre paz iminente enquanto se protege de novos bombardeios. O caminho para o fim efetivo da guerra parece ainda exigir mais do que declarações otimistas.