
Parece que os ventos políticos estão mudando de direção - e que ventos! Numa dessas reviravoltas que só a política proporciona, Donald Trump pegou o telefone e discou para o Palácio do Planalto. Do outro lado da linha, ninguém menos que Luiz Inácio Lula da Silva.
A conversa, segundo fontes próximas aos dois líderes, foi direta ao ponto. Trump, sempre tão característico em seu estilo, não fez rodeios: "Nós vamos nos dar muito bem juntos", teria dito o ex-presidente americano ao colega brasileiro. A afirmação soa quase como um prenúncio - será que estamos diante de uma nova era nas relações entre os dois gigantes das Américas?
O tom da conversa
O que mais chama atenção, pra ser sincero, é o contraste com o que víamos antes. Lembram-se daqueles tempos de tensão e desconfiança mútua? Pois é, parece que água corrente levou essas mágoas embora. A ligação, que durou cerca de meia hora, transcorreu num clima que eu diria até cordial - quem imaginaria?
Trump, conhecido por seu jeito às vezes brusco, mostrou-se particularmente interessado em fortalecer os laços econômicos. E não é para menos - o potencial comercial entre nossas nações é simplesmente colossal. Alguém aí pensando em novos acordos no horizonte?
O que isso significa na prática?
- Possível reaproximação comercial em setores estratégicos
- Sinal positivo para investidores de ambos os países
- Alinhamento em questões geopolíticas que interessam aos dois lados
- Quem sabe até uma visita presidencial em breve?
É curioso como o tempo modifica as relações - e as pessoas também. Lula, com sua experiência de velho raposa da política, soube conduzir o diálogo com a maestria de quem já conversou com tantos líderes mundiais. Do outro lado, Trump manteve seu estilo peculiar, mas mostrando uma abertura que, convenhamos, surpreende.
O Palácio do Planalto, por sua vez, emitiu uma nota bastante diplomática sobre o assunto. Dizem que foi uma conversa "produtiva e amistosa" - o que, no linguajar político, significa que deu certo e ninguém saiu bravo.
O contexto por trás das cenas
Não podemos ignorar o timing dessa aproximação. Com eleições americanas se aproximando e o Brasil buscando seu espaço no tabuleiro global, essa conversa vem a calhar. Muito a calhar, diria eu.
Os analistas mais cautelosos, é claro, recomendam moderação no otimismo. Relações internacionais são como maré - sobem e descem conforme a lua política de cada país. Mas mesmo os mais céticos concordam: é melhor ter pontes do que muros.
E cá entre nós, depois de tantas notícias desgastantes na política, um sinal de cooperação entre duas nações tão importantes chega como uma lufada de ar fresco. Ou não chega?
O futuro dirá se essa conversa foi apenas um cumprimento protocolar ou o início de algo maior. Por enquanto, ficamos na torcida - porque quando essas duas economias resolvem dançar juntas, a música costuma ser boa para todo mundo.