
O Rio de Janeiro acordou com uma notícia que, vamos combinar, não chega a surpreender ninguém — mas que ainda assim causa aquele misto de alívio e indignação. A Justiça Federal finalmente chegou a um veredicto no caso que envolve três figuras bastante conhecidas (e não é por bons motivos) no cenário político fluminense.
Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pézão e o empresário Hudson Braga — sim, aquele trio que parecia intocável — agora são réus condenados. A sentença saiu nesta segunda-feira, e olha, não foi nada branda.
Os números que assustam
Estamos falando de um esquema que desviou nada menos que R$ 224 milhões dos cofres públicos. Dinheiro que, pasmem, deveria estar salvando vidas no sistema de saúde. É de cortar o coração, não é?
Cabral, que já acumula outras condenações como quem coleciona troféus indesejados, pegou 18 anos de cadeia. Pézão, seu sucessor no Palácio Guanabara, recebeu 14 anos. E Hudson Braga, o empresário que facilitava tudo nos bastidores, foi sentenciado a 13 anos de reclusão.
Como funcionava a maracutaia
O mecanismo era quase um roteiro de filme — dos tristes, infelizmente. A Procuradoria-Geral da República detalhou tudo: contratos superfaturados com a empresa do grupo de Braga, desvios camuflados, e um rastro de corrupção que deixou o sistema de saúde do Rio ainda mais combalido.
E pensar que tudo isso acontecia enquanto hospitais públicos enfrentavam falta de medicamentos e equipamentos. É para ficar com raiva, não tem jeito.
Repercussão e próximos passos
A defesa dos três, como era de se esperar, já anunciou que vai recorrer. Vamos acompanhar de perto esses desdobramentos — porque no Brasil, sabemos bem, as coisas podem mudar da noite para o dia.
Enquanto isso, a população fica com aquela sensação amarga: ver políticos e empresários poderosos sendo punidos é importante, sem dúvida, mas não devolve o dinheiro desviado nem repara o estrago feito na saúde pública.
O que você acha? Será que essa condenação serve como exemplo ou é só mais um capítulo na longa novela da corrupção brasileira?