
O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, acusou formalmente a Universidade Columbia, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do país, de violar leis federais antidiscriminação. A denúncia envolve alegações de que a universidade teria criado um ambiente hostil para estudantes judeus, o que configuraria uma violação do Título VI da Lei de Direitos Civis de 1964.
Segundo o Departamento de Educação dos EUA, a investigação foi aberta após reclamações de que a universidade não teria agido adequadamente para combater atos de assédio e discriminação contra alunos judeus. O caso ganhou destaque após protestos e tensões no campus envolvendo grupos estudantis com visões divergentes sobre o conflito no Oriente Médio.
Repercussão e possíveis consequências
Se as acusações forem comprovadas, a Universidade Columbia pode enfrentar sanções federais, incluindo a perda de financiamento público. A instituição, por sua vez, negou as acusações e afirmou que está comprometida com um ambiente inclusivo e respeitoso para todos os estudantes.
Especialistas em direito educacional destacam que o caso pode ter implicações significativas para outras universidades nos EUA, especialmente em um momento de crescente polarização política e social no país.