E aí, o que era só um pesadelo político virou realidade dura e crua em Washington. O tal do shutdown — essa paralisação que congela parte do governo americano — resolveu ficar mais um tempinho por lá. E olha, a situação tá feia mesmo.
O Senado, numa jogada que pegou todo mundo de surpresa, simplesmente mandou para o espaço o projeto de financiamento que os republicanos de Trump tentaram empurrar. Foi 48 contra 52, uma derrota amarga para a equipe do ex-presidente. E agora? Agora o impasse virou um verdadeiro cabo de guerra, com serviços federais essenciais pagando o pato.
O jogo político que ninguém quer perder
Parece que estamos vendo um daqueles filmes sobre Washington onde todo mundo fica se encarando através da mesa. De um lado, os republicanos tentando aprovar seu plano — que, convenhamos, já chegou meio capenga. Do outro, os democratas firmes como rocha, recusando qualquer proposta que não inclua ajuda financeira para desastres naturais e outras coisinhas mais.
A líder democrata no Senado, a senadora Patty Murray, soltou a frase que resume tudo: "Não vamos aceitar uma solução pela metade enquanto comunidades sofrem". E ela tem razão, sabe? É como querer tapar o sol com a peneira.
E o povo? O povo que se vire
Enquanto os políticos ficam nesse toma-lá-dá-cá, a vida real segue seu curso — ou melhor, não segue. Mais de 800 mil funcionários federais estão nessa montanha-russa de serem mandados para casa e depois chamados de volta. Imagina o stress?
- Serviços essenciais operando no modo "faz o que dá"
- Parques nacionais — alguns abertos, outros nem tanto
- Processos de imigração numa lentidão desesperadora
- E aquelas pequenas empresas que dependem de contratos governamentais? Esquece
É uma bagunça generalizada, pra ser sincero. E o pior: não tem luz no fim do túnel.
O que esperar dos próximos capítulos?
Bom, se tem uma coisa que aprendemos com política americana é que previsibilidade é artigo de luxo. Os republicanos agora estão entre a cruz e a espada — precisam negociar, mas sem parecer que estão cedendo demais.
Trump, sempre ele, já começou a soltar suas farpas nas redes sociais. Acusou os democratas de "brincar com o bem-estar dos americanos". Ironia das grandes, considerando que foi sua administração que não conseguiu evitar esse rolo todo.
O negócio é que essa crise tem cheiro de coisa prolongada. Com eleições se aproximando, cada lado quer marcar ponto — mesmo que seja às custas do funcionamento normal do governo. Triste, né?
Enquanto isso, nós aqui do Brasil podemos ao menos respirar aliviados que nossa crise é... bem, outra crise. Mas fica o alerta: quando os gigantes tropeçam, todo mundo sente o tombo.
