Senador americano vira peça-chave nas relações Brasil-EUA: o que está em jogo?
Rubio: peça-chave nas relações Brasil-EUA

O Palácio do Itamaraty nunca foi tão movimentado. Nos corredores que já viram tantas histórias da diplomacia brasileira, agora sussurra-se um nome americano com particular atenção: Marco Rubio.

Parece que o senador da Flórida — um republicano com considerável influência no Congresso dos EUA — está se tornando uma peça fundamental no tabuleiro das relações bilaterais. E olha, não é pouca coisa.

Por que justo Rubio?

Bom, a questão é que o homem tem peso político. E quando alguém tem peso político em Washington, o Itamaraty presta atenção. É simples assim, ou quase.

Rubio integra importantes comitês no Senado americano, incluindo a Comissão de Relações Exteriores. Traduzindo: ele pode facilitar — ou complicar — muito a vida do Brasil nas negociações que estão por vir.

Os temas sensíveis

Entre os assuntos que preocupam nossos diplomatas estão:

  • Acordos comerciais que estão na mesa
  • Questões ambientais — sempre espinhosas
  • Cooperação em segurança
  • E aquela velha história das posições em fóruns multilaterais

Nada trivial, convenhamos.

O que me faz pensar: será que estamos diante de uma mudança de estratégia? O Itamaraty parece estar reconhecendo que, às vezes, a diplomacia não se faz apenas entre governos, mas também através de figuras-chave do legislativo.

O jogo de xadrez diplomático

É como se o Brasil estivesse aprendendo a jogar um novo tipo de xadrez. Em vez de focar apenas no rei (o presidente americano), nossos diplomatas estão mirando também nas outras peças do tabuleiro.

E Rubio, convenhamos, é mais que um simples peão. Talvez um bispo — aquela peça que se move nas diagonais, de forma menos óbvia, mas não menos importante.

Os analistas do Itamaraty estão mapeando meticulosamente as posições do senador, suas alianças, seus interesses. Quase como detetives diplomáticos tentando decifrar um código complexo.

O que pode dar errado?

Ah, várias coisas. Política externa é sempre um campo minado. Um deslize, uma palavra mal interpretada, e pronto: meses de trabalho diplomático podem ir por água abaixo.

Mas também há oportunidades. Se o Brasil souber navegar nessas águas — e nossa diplomacia tem histórico para isso — podemos sair fortalecidos.

No fim das contas, trata-se de entender que a política americana é um ecossistema complexo. E que figuras como Rubio podem ser tanto obstáculos quanto aliados, dependendo de como abordamos a relação.

O Itamaraty parece ter acordado para essa realidade. Resta saber se a estratégia vai funcionar.