Putin Assume: Defesa Antiaérea Russa Abateu Avião da Embraer com 65 Pessoas a Bordo
Putin admite: Rússia derrubou avião da Embraer

Parece coisa de filme de espionagem, mas é a pura realidade. Vladimir Putin, em um daqules momentos que deixam o mundo em suspenso, finalmente saiu do armário e confessou o que muitos já desconfiavam. A defesa antiaérea russa — sim, a própria — foi a responsável por mandar para o chão aquele jato Legacy 600 da Embraer.

E pensar que eram 65 almas a bordo... Uma tragédia que poderia ter sido evitada, mas que agora ganha contornos ainda mais sombrios com essa admissão tardia.

O que realmente aconteceu naquele dia fatídico?

Acontece que o avião, que partiu de Praga com destino a Erevan, na Armênia, simplesmente sumiu dos radares quando sobrevoava a região de Kantchevska, perto da fronteira com a Ucrânia. Na época, os russos ficaram dançando — diziam que era "um mistério", que "investigariam". Agora, meses depois, a verdade vem à tona de forma quase casual.

Putin, com aquela cara de paisagem que só ele tem, soltou a bomba durante uma coletiva. "Nossos sistemas de defesa antiaérea abateram o avião", afirmou, como se estivesse comentando sobre o tempo. A naturalidade com que ele falou sobre 65 vidas perdidas é, no mínimo, de arrepiar.

E os passageiros? Quem eram?

A lista inclui seis tripulantes e 59 passageiros — entre eles, 57 cidadãos daquele país pequeno chamado Armênia, mais dois russos e um georgiano. Gente comum, talvez com planos para o fim de semana, famílias esperando por seus entes queridos... Tudo interrompido por um míssil que não deveria ter sido disparado.

O mais intrigante? A demora para admitir o erro. Foram longos meses de silêncio, de investigações que não levavam a lugar nenhum, enquanto famílias inteiras choravam suas perdas sem saber exatamente o que havia acontecido com seus parentes.

O contexto geopolítico pesou — e muito

Não dá pra ignorar o timing dessa tragédia. A região estava — e ainda está — uma panela de pressão prestes a explodir. Com a tensão entre Rússia e Ucrânia atingindo níveis histéricos, qualquer coisa que se mexe no céu vira alvo em potencial.

Mas convenhamos: um avião civil brasileiro? A Embraer, nossa joia da coroa, envolvida num rolo desses? É de cortar o coração.

O que me deixa pensando é como esses sistemas supertecnológicos — que custam bilhões — ainda conseguem cometer erros tão primários. Parece aquela velha história: quanto mais inteligente a máquina, mais burros os enganos.

E agora, José?

A grande questão que fica é: o que acontece depois dessa confissão? Putin jogou a bomba e saiu andando, mas as consequências jurídicas e diplomáticas prometem ser — como se diz por aí — de lascar.

O Brasil, através do Itamaraty, já deve estar preparando aquelas notas de repúdio cheias de juridiquês. Mas entre o falar e o fazer... bem, todos sabemos como funciona a política internacional.

Enquanto isso, as famílias das vítimas seguem naquele limbo doloroso — entre a dor da perda e a raiva de saber que tudo poderia ter sido diferente. Uma tragédia anunciada, mas não evitada.

No fim das contas, sobra aquele gosto amargo de que, nas relações entre nações, algumas vidas valem menos que interesses geopolíticos. E isso, meus amigos, é de uma tristeza sem medida.