O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deslocou o porta-aviões USS Gerald R. Ford para a região do Caribe em um movimento que aumenta as tensões com a Venezuela. A embarcação, considerada a maior e mais tecnologicamente avançada do mundo, chegou à área de operações da América Latina na terça-feira, 11 de novembro de 2025.
Uma presença militar impressionante
Com 337 metros de comprimento e 40 metros de altura, o Gerald R. Ford é uma verdadeira cidade flutuante. O navio de propulsão nuclear pode transportar até 75 aeronaves de diferentes tipos, incluindo caças F/A-18 Super Hornet, helicópteros e aviões de vigilância.
O convés de voo do porta-aviões tem uma área equivalente a três campos do Maracanã, demonstrando a impressionante escala desta embarcação militar. Atualmente, abriga aproximadamente 5 mil militares americanos.
Missão oficial versus objetivos políticos
Segundo comunicado do Pentágono, a missão oficial do deslocamento é reforçar o combate ao narcotráfico na região. No entanto, fontes em Washington admitem à imprensa americana que a operação tem claro caráter político.
O verdadeiro objetivo seria exercer pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, que já colocou as forças armadas venezuelanas em alerta máximo em resposta à movimentação militar americana.
Tecnologia de ponta em alto-mar
O USS Gerald R. Ford representa o que há de mais moderno em tecnologia naval militar:
- Entrou em operação em 2017 como o primeiro de uma nova geração de porta-aviões
- Equipado com radares de última geração
- Possui sistemas de mísseis Sea Sparrow e Rolling Airframe
- Conta com sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves
- Substitui os antigos sistemas de cabos a vapor
Batizado em homenagem ao ex-presidente Gerald Ford (1974-1977), o navio é considerado hoje o principal ativo da Marinha americana para projeção de poder, dissuasão estratégica e controle marítimo global.
O grupo de ataque que acompanha o Gerald R. Ford inclui três destróieres - USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill - além de esquadrões de caças e helicópteros de operações especiais, formando uma das forças navais mais letais já enviadas para a região.