Eis que surge uma daquelas notícias que pegam todo mundo de surpresa. Logo o Papa Francisco, uma das vozes mais influentes quando o assunto é proteção ambiental, não estará presente na COP30. Quem revelou essa informação foi ninguém menos que o presidente Lula, durante uma conversa com jornalistas.
Parece ironia, não parece? Justo ele, que praticamente fez do cuidado com a Casa Comum seu lema de pontificado, vai ficar de fora do maior evento climático do planeta. Mas calma, que a história tem mais nuances.
Os porquês por trás da ausência
Lula foi direto ao ponto - a idade avançada do Sumo Pontífice pesou na decisão. Aos 87 anos, Francisco já demonstra certa dificuldade para viagens longas. Quem nunca teve um avô ou parente idoso que entende como a mobilidade fica comprometida com o tempo?
"Ele não virá para a COP", afirmou o presidente, com aquela franqueza que já conhecemos. Mas fez questão de acrescentar: "Mas ele virá ao Brasil". Essa parte é importante, gente.
E os bastidores dessa decisão?
O que muita gente não sabe é que existe todo um protocolo por trás dessas visitas papais. Não é simplesmente marcar na agenda e embarcar no avião. Há questões de segurança, logística, agenda - e, claro, a saúde do próprio Papa.
Lula deixou claro que respeita totalmente a decisão. "Ele tem 87 anos, tem dificuldades de locomoção", comentou, com aquela empatia característica. Parece que entendemos perfeitamente a situação.
E agora, o que esperar?
A COP30 acontecerá em Belém, no Pará, em 2025. Sem o Papa, mas com a mesma urgência climática. E enquanto isso, nos bastidores diplomáticos, a tal visita ao Brasil segue sendo costurada.
Resta saber quando exatamente Francisco pisará em solo brasileiro novamente. Uma coisa é certa: quando acontecer, será um evento e tanto. O brasileiro adora uma visita papal, sempre vira aquela festa.
Enquanto isso, a COP30 seguirá seu curso. Afinal, o show - ou melhor, a luta contra as mudanças climáticas - precisa continuar, com ou sem a presença física do Pontífice.
