
E aí, será que a coisa tá ficando séria mesmo? Nicolás Maduro, num daqueles discursos que a gente já conhece bem — cheio de firmeza e um tom que não deixa muita margem para debate — acabou de soltar uma bomba: convocou toda a população venezuelana para se alistar nas fileiras militares.
Não é brincadeira não. A ordem vale pra todo mundo, homens e mulheres, a partir dos 18 anos. Sim, todo mundo. Maduro justificou a medida como uma resposta necessária a... bem, ameaças. Ele não detalhou muito, mas deu a entender que o país precisa se preparar para "qualquer cenário".
O que muda na prática?
Pois é. A partir de agora, todo cidadão vai ter que passar pelo Serviço Militar. Quem já serviu? Também. Vai ter que se reapresentar. Maduro foi claro: "ninguém fica de fora". A mensagem foi transmitida em rede nacional, daquelas que paralisam o país por alguns minutos.
E não pense que é só discurso. O governo já está organizando postos de alistamento por todo o território nacional — e prometeu que vai tornar o processo "ágil e eficiente". Algo que, convenhamos, sempre soa bem no papel, mas a realidade costuma ser um pouquinho mais... complicada.
Contexto ou crise?
Ah, e tem mais. Maduro não poupou críticas aos Estados Unidos — algo que, vamos combinar, já virou quase uma tradição nas relações entre os dois países. Acusou os norte-americanos de estarem por trás de supostas ameaças contra a soberania venezuelana.
Não é de hoje que a Venezuela vive sob tensão. Sanções econômicas, pressão internacional, crise interna... e agora isso. Uma convocação militar geral, daquelas que a gente só vê em filme ou em momentos realmente críticos.
O que será que vai acontecer? Medo? Adesão em massa? Resistência? Bom, por enquanto, o que se vê são muitas perguntas e poucas respostas. O povo venezuelano, mais uma vez, se vê diante de um daqueles momentos que marcam a história de um país.
E o Brasil? Como fica nessa história? Por enquanto, só na plateia — mas todo mundo sabe que quando o vizinho se arma, a gente pelo menos olha com atenção.