Numa cena que mais parece saída de um reality show político, Nicolás Maduro decidiu trocar o discurso diplomático por xingamentos de baixo calão. E olha que foi feio. Depois que sua principal opositora, Maria Corina Machado, foi agraciada com um prêmio internacional de paz, o presidente venezuelano simplesmente pirou.
Numa dessas tiradas que deixam até os políticos mais casca-grossas com vergonha alheia, Maduro não economizou na criatividade dos insultos. Chamou a rival de "bruxa demoníaca" — como se estivesse num filme de terror de quinta categoria. Sério mesmo? Parece que alguém esqueceu de tomar o remédio para a raiva.
O prêmio que virou gasolina no fogo
A coisa toda começou quando Maria Corina Machado, aquela que Maduro tanto detesta, recebeu o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento. Não é qualquer coisinha — é um reconhecimento internacional daqueles que fazem ditadores tremerem na base. O parlamento europeu deu o troféu para ela, e olha que simbolismo: justamente quando a Venezuela vive uma das piores crises políticas e humanitárias da sua história.
E sabe o que é mais irônico? Enquanto Machado recebia aplausos em Strasbourg, Maduro ficou aí, na sua casinha em Caracas, tendo um ataque de fúria que deve ter feito as paredes tremerem.
Desespero ou estratégia?
Alguns analistas — aqueles que ainda tentam entender a lógica por trás dessas sandices — especulam que isso é puro desespero. O governo venezuelano anda tão encurralado internacionalmente que qualquer reconhecimento à oposição vira uma facada. Mas convenhamos: responder com xingamentos infantis? Isso é nível de escola primária, não de chefe de Estado.
Não é a primeira vez que Maduro solta esses absurdos, claro. O homem já tem histórico de chamar opositores de tudo quanto é nome — mas "bruxa demoníaca" é novo no cardápio de insultos presidenciais. Parece que a criatividade para resolver problemas do país é zero, mas para inventar xingamentos está em alta.
E as consequências?
Enquanto isso, a população venezuelana continua sofrendo com inflação galopante, escassez de produtos básicos e uma crise migratória que só faz crescer. Mas pelo menos os insultos estão criativos, né? Ironia à parte, essa situação toda mostra o quanto o regime está desesperado — e perigosamente imprevisível.
O que me preocupa — e deveria preocupar todo mundo — é que quando um governante recorre a esse tipo de linguagem, geralmente é porque os argumentos racionais já acabaram. E sem diálogo, o que sobra? Bom, a história já nos mostrou várias vezes onde isso pode parar.
Enquanto isso, Maria Corina Machado segue firme na sua luta, agora com um prêmio internacional no bolso e a certeza de que deve estar fazendo algo certo — já que incomodou tanto o homem forte de Caracas.
