Macron alerta: plano de Israel para Gaza pode desencadear catástrofe humanitária
Macron critica plano de Israel para Gaza

Numa declaração que ecoou como um trovão nos corredores diplomáticos, Emmanuel Macron não poupou palavras ao classificar o plano israelense para Gaza como uma "bomba-relógio humanitária". O presidente francês, conhecido por seu estilo direto, deixou claro que a comunidade internacional não pode fechar os olhos para o que está por vir.

"É como assistir a um incêndio florestal e discutir qual mangueira usar", disparou Macron, numa analogia que diz muito sobre a urgência da situação. Segundo fontes próximas ao Eliseu, a França está "profundamente alarmada" com os desdobramentos.

O que está em jogo?

Os detalhes do plano - que permanecem nebulosos - parecem ignorar solenemente o custo humano. Mulheres, crianças, idosos... números que se transformam em rostos concretos quando a poeira baixa. E olha que a poeira em Gaza já está alta demais.

Não é de hoje que Macron vem demonstrando desconforto com a postura israelense. Mas desta vez, o tom foi diferente. Mais contundente. Quase um ultimato velado. Será que alguém está ouvindo?

Reações em cadeia

  • União Europeia divide-se entre apoiadores e críticos da posição francesa
  • EUA mantêm silêncio estratégico - mas por quanto tempo?
  • Países árabes preparam resposta coordenada

Enquanto isso, nas ruas de Paris, manifestantes já começam a se organizar. "Gaza não está sozinha", gritavam ontem à noite próximo ao Arco do Triunfo. Uma cena que se repete em outras capitais europeias, num crescendo que preocupa governos.

O que você acha? Macron está exagerando ou finalmente alguém está dizendo o que precisa ser dito? Difícil não notar que, nesta crise, as palavras parecem ter mais peso que os mísseis.