O Air Force One brasileiro pousou em solo italiano sob um céu que mais parecia uma aquarela — dessas que os artistas locais sabem fazer tão bem. Lula chegou a Roma, e digo mais: chegou com uma agenda que faria qualquer diplomata suar a camisa.
O que está em jogo? Bom, para começar, um encontro que promete balançar as estruturas — ou pelo menos render belas fotos. Na sexta-feira, o presidente se sentará com ninguém menos que o Papa Francisco. Dois titulares, duas visões de mundo, um mesmo propósito: falar sobre os excluídos.
Mais do que um protocolo
Esse encontro no Vaticano — que muita gente chama só de "audiência" — tem um sabor especial. Francisco e Lula compartilham, digamos, uma certa sintonia quando o assunto é justiça social. E não me venham dizer que é coincidência!
Roma está quente, mas não só pelo clima mediterrâneo. A cidade eterna recebe nesta sexta-feira o Fórum Mundial sobre Alimentação, organizado pela FAO, aquela agência da ONU que cuida da fome no mundo. E adivinhem quem foi convidado especial? Pois é.
Uma agenda cheia de compromissos
- Sexta-feira, 14 de junho: o dia D
- Encontro com o Papa Francisco no Vaticano — horário ainda sob confidencialidade
- Participação no Fórum da ONU sobre Sistemas Alimentares — porque comida no prato é política, sim
- Reuniões bilaterais? Bem, isso é quase certo, mas os detalhes ficam para depois
O timing não poderia ser mais apropriado. Enquanto alguns governantes se preocupam com taxas de juros e indicadores econômicos — coisas importantes, claro — Lula parece ter colocado a fome no centro do tabuleiro. E convenhamos: é difícil argumentar contra quem quer alimentar pessoas.
Resta saber que rumos tomarão essas conversas. O Vaticano sempre foi um palco de diplomacia silenciosa, daquelas que não fazem barulho mas movem montanhas. E a ONU... bem, a ONU é a ONU.
O que me pergunto é: será que essas reuniões renderão mais do que discursos bem-intencionados? O Brasil, com sua experiência no combate à fome, tem muito a contribuir. Mas também tem muito a aprender.
Enquanto isso, em Roma, a história se escreve — um aperto de mão de cada vez.
