
Numa dessas reviravoltas que a política internacional nos reserva de vez em quando, os dois líderes sentaram-se virtualmente frente a frente nesta quarta-feira. E olha, parece que a coisa rendeu.
Fernando Haddad, nosso ministro da Fazenda, não economizou elogios ao falar sobre o encontro. "Foi positivo, produtivo", disparou ele, com aquele ar de quem viu coisa boa acontecendo. Mas calma, não foi só conversa fiada não - segundo fontes próximas, temas espinhosos como comércio exterior e cooperação ambiental estiveram na pauta.
Um Encontro que Ninguém Esperava
Quem diria, hein? Lula e Trump, duas figuras tão distintas no estilo e nas ideias, conseguindo estabelecer um diálogo civilizado. A reunião por videoconferência rolou num clima que surpreendeu até os mais céticos. Parece que ambos entenderam que, no fim das contas, alguns interesses simplesmente transcendem divergências ideológicas.
O timing é curioso também. Numa época em que o mundo parece cada vez mais polarizado, esse encontro pode sinalizar uma abertura interessante. Não é todo dia que vemos dois pesos-pesados da política internacional dando exemplo de que é possível conversar mesmo quando não se concorda em tudo.
O Que Ficou Acertado?
Bom, detalhes específicos ainda são guardados a sete chaves, como é comum nesse tipo de reunião de alto nível. Mas o que dá para sentir no ar é que houve avanços concretos. Haddad deixou escapar que discutiram "temas de interesse mútuo" - aquela velha expressão diplomática que geralmente esconde acordos importantes em gestação.
Alguns analistas políticos já especulam que pode ter rolado algum entendimento sobre comércio bilateral. Outros apostam em cooperação tecnológica. O certo é que ambos saíram satisfeitos - e isso, na política internacional, já é meio caminho andado.
O mais interessante? A naturalidade com que tudo aconteceu. Dois líderes que, em tese, representam polos opostos do espectro político, conversando como se fosse a coisa mais normal do mundo. Isso diz muito sobre a maturidade das relações entre Brasil e Estados Unidos - que, aparentemente, sobrevivem até a mudanças de governo.