Lula Deixa Claro: Críticas São a Netanyahu, Não a Israel, em Discurso Explosivo na ONU
Lula: Críticas são a Netanyahu, não a Israel

Numa daquelas falas que ecoam pelos corredores diplomáticos, o presidente Lula soltou o verbo durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. E olha, não foi meiguice não. O tom era firme, a mensagem clara como água de coco.

"A gente tem um problema específico com Netanyahu, não com Israel", disparou o mandatário brasileiro, deixando os presentes com a pulga atrás da orelha. Parece simples, mas a distinção é mais complexa do que parece à primeira vista.

O Nó Geopolítico

Lula, sabe como é, sempre foi de cortar caminho nas discussões espinhosas. Dessa vez, não foi diferente. Enquanto muitos países dançam na corda bamba do conflito israelense-palestino, ele resolveu apontar o dedo diretamente para o primeiro-ministro israelense.

"É preciso separar o joio do trigo", continuou, com aquela paciência de quem já viu muita coisa nessa vida. "O povo israelense é uma coisa, as políticas do seu governo atual são outra completamente diferente."

Repercussão Imediata

O ambiente na sala? Tenso. Dá pra imaginar os sussurros, os olhares trocados entre as delegações. Afinal, estamos falando de um tema que é pólvora seca há décadas.

Mas o brasileiro não se fez de rogado. Manteve a posição com aquela tranquilidade que só os veteranos da política conseguem ter. "Não se pode confundir críticas a um governo com antipatia por um povo", argumentou, quase como quem dá uma aula de relações internacionais.

O Contexto Mais Amplo

O discurso não veio do nada, claro. O Brasil tem histórico nessa seara - sempre se colocou como possível mediador nesses conflitos que parecem não ter fim. E Lula, bem, ele adora um papel de conciliador.

O que surpreende é a franqueza. Num mundo onde os diplomatas normalmente falam por códigos e meias-palavras, o presidente brasileiro optou pela abordagem direta. Quase um "vamos chamar o boi pelo nome" das relações internacionais.

E Agora?

Resta saber como essa declaração vai repercutir nos próximos dias. Israel não costuma ficar quieto quando se sente criticado, e Netanyahu tem fama de não levar desaforo para casa.

Mas uma coisa é certa: o Brasil deixou claro que está disposto a nadar contra a corrente quando acredita estar com a razão. E nesse tabuleiro geopolítico complexo, às vezes é preciso coragem para dizer o que outros apenas pensam.

No fim das contas, como diria o povo, Lula botou a boca no trombone. E o mundo todo ouviu.