Lula Enfático: Brasil Negocia Fim do Tarifaço, Mas Não Aceita Ser Subalterno de Ninguém
Lula: Brasil negocia tarifas mas não será subalterno

Numa daquelas falas que ecoam além dos palácios, Lula soltou o verbo durante evento em Brasília nesta segunda. E deixou uma coisa bem clara: o Brasil tá aberto ao diálogo, mas de joelhos? Nem pensar.

— A gente conversa, negocia, mas ninguém vai mandar neste país — disparou o presidente, com aquela cara séria que a gente conhece bem. A mensagem, direta e sem rodeios, era pra quem? Ora, pros Estados Unidos, é claro.

O Xis da Questão

O tal do "tarifaço" — aquelas taxas de importação que os americanos impuseram — segue como um espinho nas relações comerciais entre os dois países. Lula, sabendo da importância econômica disso tudo, não fez rodeios: está disposto a negociar. Mas com uma condição que pra ele é inegociável: respeito à soberania brasileira.

— O Brasil não será subalterno de nenhum país — reforçou, com a convicção de quem já viu muita coisa nessa vida política. E completou, num tom mais baixo mas igualmente firme: — Não vamos aceitar ser tratados como colônia de ninguém.

O Jogo Diplomático

O que muita gente não percebe é que por trás dessas declarações há um jogo complexo. De um lado, a necessidade de manter boas relações com uma potência econômica. Do outro, a obrigação de defender os interesses nacionais. Lula, velho raposa da política, sabe equilibrar esses pratos como poucos.

Não é sobre bater o pé por bater. É sobre mostrar que o Brasil chegou à maioridade nas relações internacionais. E que não volta atrás nisso.

O momento escolhido pra falar? Strategicamente perfeito. Num evento cheio de embaixadores e representantes internacionais, a mensagem ecoou forte e claro. Quase dava pra ver os assessores estrangeiros trocando olhares significativos.

E Agora?

O ball agora está com a administração americana. Como vão responder a esse recado direto? A postura de Lula — aberto ao diálogo mas firme na defesa dos interesses nacionais — coloca os EUA numa posição interessante.

Negociar com igualdade ou insistir numa relação de superioridade? Eis a questão que vai definir os próximos capítulos dessa relação tão importante.

Uma coisa é certa: o Brasil não vai baixar a cabeça. E Lula deixou isso claro pra todo mundo ouvir.