
A coisa está esquentando de verdade no Oriente Médio, e não é brincadeira. O governo israelense, na voz do ministro das Relações Exteriores, Yisrael Katz, simplesmente jogou uma bomba informativa: estão se preparando para colocar em prática — e olha, falam em ação imediata — a primeira fase daquele plano de paz que Trump desenhou para Gaza.
Parece que a coisa vai sair do papel, finalmente. Mas calma, não é tão simples assim.
O que diz esse tal plano?
Bom, resumindo a ópera — porque esses documentos internacionais são um verdadeiro quebra-cabeça — a primeira fase foca em criar uma "autoridade governamental civil temporária" na região. A ideia, ao que tudo indica, é estabelecer alguma estrutura de administração que não seja o Hamas, claro.
O porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, comentou o assunto com aquele jeito diplomático característico. Disse que os americanos estão "avaliando a declaração israelense" — o que, convenhamos, soa como aquela resposta de quem está medindo cada palavra.
E os palestinos? O que acham disso?
Aqui é que a porca torce o rabo. A Autoridade Palestina já deu o veredito: rejeitou na lata a proposta. Eles não querem nem saber de discutir esse plano, que consideram — nas palavras deles — uma violação direta dos seus direitos.
Não é surpresa para ninguém, na verdade. As relações entre Israel e a Autoridade Palestina estão mais geladas que inverno na Sibéria. Desde o início do último conflito, os contatos praticamente congelaram.
Ah, e tem outro detalhe que não pode passar batido: a situação humanitária em Gaza. É desesperadora, para ser sincero. A ONU não cansa de alertar — e com razão — que a população local está à beira de uma catástrofe. Fome, falta de medicamentos, condições sanitárias péssimas... um verdadeiro caos.
E agora, José?
O governo Netanyahu parece determinado a seguir com os preparativos, mesmo com a rejeição palestina. Katz, em suas declarações, deixou claro que consideram essa implementação crucial para a segurança de Israel — e, veja só, também mencionou que poderia melhorar a situação humanitária.
Mas cá entre nós: implementar um plano de paz quando uma das partes involvedas não quer nem ouvir falar nele? Soa como tentar montar um quebra-cabeça com metade das peças faltando.
O mundo fica de olho. A comunidade internacional está dividida — uns apoiam, outros condenam, e muitos ficam naquele vai-não-vai típico de diplomacia. Enquanto isso, a população de Gaza sofre as consequências de um conflito que parece não ter fim à vista.
Resta saber se essa jogada israelense vai abrir caminho para negociações ou apenas jogar mais lenha na fogueira. A essa altura, até o mais otimista dos observadores deve estar com suas dúvidas.