Trump Propõe Acordo de Paz no Oriente Médio Enquanto Israel Retoma Ataques em Gaza
Israel ataca Gaza antes de reunião sobre plano de paz de Trump

Parece que estamos diante de mais um daqueles capítulos tensos que se repetem no Oriente Médio, mas com uma reviravolta diplomática. Enquanto o mundo respirava fundo esperando notícias sobre possíveis acordos, as explosões voltaram a ecoar em Gaza.

Neste sábado, para ser mais preciso, os céus de Gaza foram novamente cortados por mísseis israelenses. A agência Reuters confirmou os ataques aéreos - e olha, a coisa aconteceu justamente quando todos os olhos estavam voltados para o que seria discutido sobre o tal plano de paz proposto por Donald Trump.

O timing não poderia ser mais delicado

É quase como se alguém quisesse mandar uma mensagem bem clara antes das conversas começarem. Os ataques foram realizados em pleno dia 5 de outubro, um sábado que prometia ser de diálogo, mas acabou marcado pelo som familiar dos conflitos.

E não pense que foi algo pontual. Segundo as informações que circularam, as forças israelenses miraram específicas áreas do norte de Gaza. A região, que já enfrenta dificuldades enormes, viu mais destruição se espalhar pelas ruas.

Do outro lado do oceano, a diplomacia tentava ganhar espaço

Enquanto isso, nos corredores do poder americano, Trump - sempre ele - preparava sua jogada. O ex-presidente, que nunca foi muito de seguir protocolos, resolveu colocar na mesa uma nova proposta para tentar acalmar os ânimos naquela que é uma das regiões mais explosivas do planeta.

Mas cá entre nós: será que alguém ainda acredita em soluções milagrosas para um conflito que dura décadas? A realidade é que cada novo plano de paz chega cercado de esperanças... e de ceticismo.

O que me deixa pensativo é como esses movimentos militares sempre parecem coincidir com momentos-chave de negociação. Não é a primeira vez que vemos isso acontecer - e provavelmente não será a última.

E a população?

Ah, a população... esses rostos sem nome que sempre pagam o preço mais alto. Enquanto líderes discutem em salas com ar condicionado, famílias em Gaza buscam abrigo e tentam proteger o pouco que lhes restou.

É curioso como nos acostumamos com essas notícias, não é? Como se conflitos no Oriente Médio fossem algo normal, parte da paisagem geopolítica. Mas para quem está lá, cada explosão significa medo, perda, incerteza.

O que vai sair dessa reunião sobre o plano Trump? Difícil dizer. O histórico nos ensina que otimismo em excesso pode ser perigoso quando o assunto é Oriente Médio. Mas também não podemos simplesmente cruzar os braços e aceitar que a violência é a única linguagem que funciona.

Enquanto escrevo estas linhas, imagino os diplomatas preparando seus discursos, os militares revisando seus planos, e as famílias em Gaza tentando sobreviver mais um dia. São realidades paralelas que, infelizmente, continuam se encontrando no campo de batalha.