Israel Dá Sinal Verde a Acordo Histórico com Hamas: Fim da Guerra em Gaza à Vista?
Israel aprova acordo com Hamas para fim da guerra em Gaza

Eis que surge uma luz no fim desse túnel sombrio que já dura meses. Quem diria, não é mesmo? Depois de tanta destruição e mortes, parece que finalmente estamos diante de uma possibilidade real de paz.

O governo israelense, numa decisão que pegou muita gente de surpresa, aprovou uma proposta de acordo com o Hamas para colocar um ponto final nessa guerra que transformou a Faixa de Gaza num cenário de pesadelo. A notícia veio direto de fontes próximas às negociações, e olha, parece que dessa vez é pra valer.

Três fases para a paz - será que vai funcionar?

O plano, cozinhado a portas fechadas com mediação internacional, é dividido em três etapas bem definidas. Na primeira fase - e essa é crucial - temos 42 dias de cessar-fogo imediato. Não é aquela trégua temporária que a gente já viu antes, mas sim o início de algo mais permanente.

Durante essas seis semanas, os reféns israelenses ainda vivos seriam libertados. Mulheres, crianças, idosos e doentes primeiro, numa demonstração de boa vontade de ambos os lados. Em troca, Israel soltaria um número significativo de prisioneiros palestinos - a matemática dessas trocas sempre foi complicada, mas parece que encontraram um denominador comum.

O que mais está em jogo?

  • Retirada gradual das tropas israelenses de áreas densamente povoadas de Gaza - algo que os palestinos exigem há tempos
  • Permissão para que civis deslocados retornem aos seus lares - imagina o alívio dessas famílias
  • Intensificação massiva da ajuda humanitária - comida, medicamentos, tudo que falta desesperadamente na região

A segunda fase, ainda mais ousada, prevê o fim "permanente e sustentável" das hostilidades. Essa expressão sempre foi um ponto de discórdia nas negociações anteriores, mas agora parece ter sido aceita por Israel. É como se finalmente reconhecessem que soluções temporárias não resolvem nada.

Já a terceira e última etapa envolve a troca de todos os reféns restantes e o início da reconstrução da Faixa de Gaza. E aqui vem o pulo do gato: um plano de reconstrução de vários anos, com apoio internacional e supervisão das Nações Unidas. Não vai ser fácil reconstruir o que foi destruído em meses, mas é um começo.

Os obstáculos que ainda persistem

Mas calma lá que não é tão simples quanto parece. O diabo, como sempre, mora nos detalhes. O Hamas quer garantias de que a retirada israelense será completa e que o cessar-fogo realmente se tornará permanente. Do outro lado, Israel insiste em manter o direito de continuar combatendo o Hamas se o grupo quebrar o acordo.

É aquela velha desconfiança que mina qualquer processo de paz no Oriente Médio. Ambos os lados ficam se olhando de lado, esperando o primeiro movimento do outro. Uma dança delicada onde um passo em falso pode colocar tudo a perder.

E tem mais: a proposta também aborda a necessidade de aumentar a assistência humanitária para Gaza. Estamos falando de 500 caminhões de ajuda por dia - um número que parece quase surreal considerando as condições atuais. A comunidade internacional está de olho, pressionando por uma solução que alivie o sofrimento da população civil.

O que me deixa pensativo é que, pela primeira vez em muito tempo, as duas partes parecem genuinamente interessadas em encontrar uma saída para esse banho de sangue. Será que finalmente aprenderam que ninguém vence uma guerra assim? O tempo - e a implementação desse acordo - dirão.