
Eis que o impensável acontece. Numa reviravolta que pegou até os analistas mais experientes de surpresa, o Hamas simplesmente jogou a toalha. Sim, você leu direito: após semanas de troca de foguetes e tensões que pareciam não ter fim, o grupo palestino decidiu que chega.
O anúncio oficial veio nesta quinta-feira, e cá entre nós, ninguém estava esperando por isso. A declaração do porta-voz do Hamas soou quase como um suspiro de alívio numa discussão que já durava tempo demais. "Encerramos este capítulo", disse ele, com uma tranquilidade que contrastava com o caos dos últimos dias.
O que levou a essa decisão?
Bom, aí é que está o pulo do gato. As especulações correm soltas pelos corredores diplomáticos. Alguns falam em pressão internacional insustentável, outros em exaustão de recursos. A verdade? Provavelmente um misto de tudo isso e mais alguma coisa que ainda não veio à tona.
O que se sabe é que as negociações mediadas pelo Egito - aquelas que pareciam emperradas eternamente - finalmente renderam frutos. Dizem que os egípcios trabalharam nos bastidores como verdadeiros malabaristas, equilibrando interesses de todos os lados.
E Israel, como fica?
Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Até o momento, o governo israelense mantém aquele silêncio que fala mais que mil palavras. Esperam a poeira baixar antes de se pronunciar, calculo eu. É jogada de mestre ou simples cautela? O tempo dirá.
Enquanto isso, nas ruas de Gaza, o clima é de... bem, de esperança cautelosa. Afinal, já viram promessas se desfazerem antes. Mas desta vez parece diferente - ou pelo menos é o que todos torcem.
O que muda agora?
- Os foguetes pararam - pelo menos por enquanto
- As fronteiras podem voltar a abrir gradualmente
- A ajuda humanitária tem chance de fluir sem interrupções
- E o mais importante: civis de ambos os lados respiram aliviados
Não vou mentir: ainda há muito ceticismo no ar. Afinal, quantos cessar-fogo já vimos nessa região conturbada? Mas hoje, só por hoje, vale a pena acreditar que talvez - apenas talvez - as coisas possam ser diferentes.
O futuro? Bem, o futuro a gente escreve dia após dia. E hoje, pelo menos, a caneta parece estar escrevendo palavras de paz.