
O tabuleiro geopolítico parece estar esquentando — e não é pouco. Segundo análises recentes, países europeus estão com a pulga atrás da orelha: há indícios de que a Rússia possa estar dando uma mãozinha ao Irã para turbinar seu programa nuclear. E olha que isso não é conversa de boteco, viu?
O Xadrez das Suspeitas
Não é de hoje que o Irã faz a comunidade internacional coçar a cabeça com suas ambições nucleares. Mas agora, parece que o jogo ganhou um novo jogador — ou melhor, um velho conhecido. A Rússia, que já não está lá muito bem na fita com o Ocidente, estaria, digamos, 'emprestando o ombro' para Teerã avançar em tecnologia sensível.
"É como se você emprestasse sua chave de fenda para o vizinho consertar um vazamento, mas ele usa para arrombar um cofre", brinca um analista que prefere não se identificar. A questão é que, nesse caso, o 'cofre' pode mudar o equilíbrio de poder no Oriente Médio.
Por Que Agora?
Timing é tudo. Enquanto a Europa se distrai com crises internas e a guerra na Ucrânia, essa parceria suspeita entre Moscou e Teerã poderia estar ganhando fôlego. E não pense que é só teoria da conspiração:
- Trocas tecnológicas misteriosas aumentaram 40% no último semestre
- Diplomatas russos têm sido vistos em instalações iranianas 'restritas'
- Documentos vazados sugerem acordos sob o pano
"Quando dois países sob sanções se encontram, ou nasce uma grande amizade ou uma grande ameaça", filosofa um professor de relações internacionais. E, convenhamos, nenhuma das opções soa muito confortável.
E a Europa com Isso?
Os europeus não estão nada satisfeitos — e com razão. Afinal, depois da farra com o gás natural, agora teriam que lidar com uma possível proliferação nuclear às suas portas. "É como se seu ex-namorado problemático começasse a sair com seu pior inimigo", compara uma fonte diplomática.
O problema é que, entre suspeitas e provas concretas, há um abismo. Enquanto isso, a tensão sobe como espuma no cafezinho de Bruxelas. Resta saber se será possível frear essa dança perigosa antes que a música pare.