
Parece que a Coreia do Norte está jogando duro novamente — e bem debaixo do nariz de seu principal aliado. Um relatório bombástico, divulgado nesta quinta-feira, revela a existência de uma instalação militar clandestina operando a poucos quilômetros da fronteira com a China. Não é brincadeira.
Segundo analistas, a base foi astutamente camuflada numa área remota, provavelmente para escapar da vigilância de satélites internacionais. Que jeito de agir, não? Eles realmente não facilitam.
O que se sabe até agora sobre a base
Detalhes técnicos são escassos — como sempre quando se trata do regime de Kim Jong-un —, mas imagens de satélite e inteligência sugerem que o local abriga lançadores móveis e possíveis mísseis de curto e médio alcance. Algo que, convenhamos, não é exatamente um sinal de paz.
E a localização? Strategicamente inquietante. Colocar uma base dessas tão perto da China mexe com todo o xadrez geopolítico da Ásia. Será que Pequim sabia? Desconfiou? Ou preferiu não ver?
Implicações regionais (e além)
Esse tipo de movimento não afeta só a península coreana. Japão, Coreia do Sul e até os Estados Unidos ficam de sobreaviso quando Pyongyang mexe suas peças no tabuleiro militar. E uma base secreta? Isso é praticamente uma provocação em alta definição.
Não me surpreenderia se, nas próximas semanas, a retórica entre Washington e Pyongyang esquente ainda mais. É como assistir a um episódio repetido de uma série que nunca acaba bem.
Enquanto isso, a comunidade internacional — sempre cautelosa — deve ficar de olho. Porque quando a Coreia do Norte decide agir na surdina, é melhor todo mundo prestar atenção.