Coreia do Norte Exibe Novo Míssil Intercontinental em Desfile Militar Sob Comando de Kim Jong-un
Coreia do Norte exibe novo míssil em desfile militar

E aí, mais um daqueles desfiles militares que a Coreia do Norte adora fazer — e olha, não foi diferente dessa vez. Kim Jong-un apareceu lá, todo empoderado, para mostrar ao mundo que tem brinquedos novos no arsenal. E que brinquedo: um míssil intercontinental que, convenhamos, não é exatamente o que a gente chama de presente diplomático.

Pyongyang virou palco de um verdadeiro espetáculo de força. Milhares de soldados marchando com aquela precisão quase robótica, tanques desfilando como se fossem para a guerra — e no meio disso tudo, a estrela da noite: o tal míssil Hwasong-18. Parece nome de filme de ficção científica, mas é bem real, e isso preocupa.

O que significa esse novo míssil?

Bom, vamos ser diretos: míssil intercontinental não é brincadeira. Esses engenhos conseguem atingir alvos a milhares de quilômetros de distância. Traduzindo: teoricamente poderiam alcançar território americano. E isso, claro, muda completamente o jogo geopolítico na região.

O que me faz pensar — será que é apenas uma demonstração de força, ou tem algo mais por trás? Kim Jong-un não é exatamente conhecido por fazer coisas só para impressionar. Cada movimento desse tem um cálculo político por trás.

O timing não parece aleatório

O desfile acontece num momento bem particular, com tensões aumentando na península coreana. Enquanto a Coreia do Sul e os Estados Unidos fazem exercícios militares conjuntos, o Norte responde com seu próprio show de força. É como uma dança perigosa onde ninguém quer dar o primeiro passo, mas todos mostram que podem.

E tem mais — a imprensa estatal norte-coreana não perdeu a chance de destacar que o país está "mais forte do que nunca". É aquela narrativa de unidade nacional e preparo militar que o regime sempre usa para consolidar seu poder internamente.

Reações internacionais? Previsíveis

Do lado de fora, as reações foram exatamente o que se esperava: preocupação e condenação. Os vizinhos do Sul ficaram de olho, os americanos monitorando, e o resto do mundo tentando entender o que isso significa para o já frágil equilíbrio na região.

Mas cá entre nós — será que alguém realmente se surpreende? A Coreia do Norte já mostrou antes que não vai abrir mão do seu programa nuclear. Esses desfiles são mais um capítulo nessa longa história.

No final das contas, o que fica é aquela sensação desconfortável de que o mundo não está ficando mais seguro. E enquanto os fogos de artifício — ou melhor, os mísseis — desfilam em Pyongyang, o resto de nós fica torcendo para que tudo não passe de teatro.