
O plenário do Congresso Nacional testemunhou nesta quarta-feira um daqueles momentos que ficam na história. Não era uma sessão comum, longe disso. Políticos de todos os espectros se uniram para celebrar algo raro: um século de existência do Grupo Globo.
Roberto Irineu Marinho, o homem no comando desse império midiático, recebeu honras que poucos empresários brasileiros alcançam. E olha que não era para menos — cem anos são muitos anos, não é mesmo?
Discurso de Arthur Lira emociona plenário
O presidente da Câmara, Arthur Lira, puxou a ovação. Seu discurso foi daqueles que arrepia. "A Globo faz parte da vida de cada brasileiro", afirmou, com aquela convicção que só quem vive política entende. Ele não economizou elogios, destacando como a empresa ajudou a construir — literalmente — a identidade nacional.
Números impressionantes: mais de 12 mil horas de conteúdo anual, presença em 98% dos municípios, 40 milhões de espectadores só no Jornal Nacional. São dados que dão vertigem.
Senadores se unem em coro de louvor
Do outro lado, no Senado, o tom era similar. Rodrigo Pacheco, com aquela serenidade que lhe é característica, lembrou dos tempos difíceis que a imprensa enfrentou — e ainda enfrenta. Mas destacou: "A Globo soube navegar por mares turbulentos mantendo seu compromisso com a informação".
E não foram só os grandes nomes. Parlamentares de bancadas menores também pegaram o microfone. Todos queriam seu minuto de homenagem. Curioso como, em um ambiente normalmente marcado por divisões, todos encontraram unidade nessa celebração.
Ah, e é claro — não faltaram aquelas histórias nostálgicas. Quem não se lembra de ver a família toda reunida para ver novela? Ou de acompanhar os gols do domingo no Esporte Espetacular? São memórias que transcendem gerações.
O que fica claro, depois de uma sessão como essa, é que algumas instituições realmente se entrelaçam com a alma de um país. E a Globo, sem dúvida, é uma delas. Resta saber como será nos próximos cem anos — mas isso é conversa para as próximas gerações.