Numa demonstração de força que ecoou pelos céus do Pacífico, chineses e russos fizeram algo que nunca tinham feito antes: uma patrulha aérea conjunta. A coisa aconteceu nesta terça-feira, e olha só - envolveu bombardeiros estratégicos e caças de ambos os lados.
O Ministério da Defesa chinês não ficou de papo para o ar: confirmou tudo. Segundo eles, a operação foi parte dos planos anuais de cooperação militar entre os dois países. Nada de improviso aqui - tudo muito planejado.
Os Detalhes que Pouca Gente Conta
Quatro bombardeiros - dois de cada lado - cruzaram os céus em formação. Do lado russo, os temíveis Tu-95MS. Pela China, os não menos impressionantes H-6K. Uma escolta de caças completou o pacote, criando um cenário que certamente fez vários radares pelo mundo ficarem bem agitados.
E sabe o que é mais interessante? A patrulha aconteceu justamente quando o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, estava de visita... no Japão. Coincidência? Bom, em geopolítica, coincidências são raras como galinha com dentes.
Reações e Significados Escondidos
O governo sul-coreano não gostou nem um pouco do espetáculo aéreo. Alegou que algumas aeronaves adentraram sua Zona de Defesa Aérea (KADIZ) sem aviso prévio. A Coreia do Sul até chegou a disparar alertas e mobilizar caças, mas os russos e chineses negaram qualquer violação de espaço aéreo.
Japoneses também relataram a presença dos bombardeiros - dois chineses e dois russos - sobre o mar do Japão e o leste da China. Eles garantiram que monitoraram tudo de perto, mas sem maiores incidentes.
Para analistas militares, esta operação conjunta manda um recado claro: a parceria estratégica entre Moscou e Pequim está mais sólida do que nunca. E num momento de tensões globais, esse tipo de demonstração fala mais alto que mil discursos diplomáticos.
O que me faz pensar: será que estamos vendo o nascer de uma nova ordem mundial? Bom, isso só o tempo - e as próximas patrulhas - poderão dizer.
