Cúpula do BRICS no Rio: o que esperar da agenda moderada e ausência de China e Rússia?
BRICS no RJ: expectativas para cúpula com ausências

A cidade do Rio de Janeiro se prepara para sediar a próxima cúpula do BRICS, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O evento, marcado para julho de 2025, já gera expectativas, especialmente devido à ausência confirmada de líderes da China e da Rússia.

Agenda moderada e focada em cooperação

Diferente de edições anteriores, desta vez a cúpula deve seguir uma linha mais moderada, com debates centrados em temas como:

  • Cooperação econômica e comercial
  • Desenvolvimento sustentável
  • Segurança alimentar
  • Tecnologia e inovação

Especialistas apontam que a abordagem menos confrontacional pode refletir um momento de realinhamento nas relações internacionais.

Ausências que pesam

A não participação da China e da Rússia, dois dos membros mais influentes do bloco, é vista como um ponto de atenção. Analistas sugerem que isso pode:

  1. Reduzir o impacto político das decisões
  2. Limitar avanços em acordos bilaterais
  3. Mudar o equilíbrio de poder nas discussões

O governo brasileiro, entretanto, minimiza essas preocupações, afirmando que todos os países estarão representados em alto nível.

O papel do Brasil como anfitrião

Como país sede, o Brasil tem a oportunidade de:

  • Reverberar suas prioridades na agenda global
  • Fortalecer parcerias estratégicas
  • Posicionar-se como mediador em temas sensíveis

A escolha do Rio de Janeiro como palco do evento também chama atenção, destacando a cidade como um hub diplomático na América Latina.

Enquanto os preparativos avançam, o mundo observa com interesse como esse encontro moldará o futuro do BRICS em um cenário geopolítico cada vez mais complexo.