
O governo brasileiro adotou uma postura estratégica na mais recente cúpula do BRICS, priorizando acordos nas áreas de saúde, meio ambiente e inteligência artificial (IA), enquanto relegou discussões sobre conflitos internacionais a um plano secundário.
Foco em cooperação e desenvolvimento
A delegação brasileira destacou a importância de parcerias em saúde pública, com ênfase no combate a pandemias e no acesso universal a medicamentos. Além disso, propostas sustentáveis ganharam destaque, incluindo projetos de energia renovável e preservação da Amazônia.
Inteligência Artificial como prioridade
Um dos pontos altos foi o anúncio de um acordo multilateral para o desenvolvimento ético de IA, com o Brasil assumindo um papel de liderança na regulamentação da tecnologia. O objetivo é evitar monopolização e garantir benefícios compartilhados entre os países membros.
Guerras ficam em segundo plano
Embora tensões geopolíticas continuem presentes, o governo optou por não centralizar debates em conflitos armados. Analistas interpretam essa abordagem como uma tentativa de manter o foco em agendas construtivas e de longo prazo.
Essa estratégia reflete a posição do Brasil como mediador em questões globais, buscando soluções colaborativas para desafios contemporâneos.