Numa virada que poucos esperavam - francamente, quase ninguém no Itamaraty apostava que daria certo tão rápido - o Brasil acaba de dar um verdadeiro show diplomático nos bastidores internacionais. E olha que não foi fácil, hein?
Depois de meses de conversas secretas que mais pareciam cena de filme de espionagem, nosso país conseguiu o que muitos consideravam impossível: um acordo concreto para cessar as hostilidades na conturbada Faixa de Gaza. Parece mentira, mas é verdade.
Como o Brasil entrou nessa jogada?
Bom, vamos com calma que a história é boa. Tudo começou com aquelas conversas de corredor que ninguém dá muita bola, sabe? Uns encontros casuais aqui, uns almoços de trabalho ali... Até que de repente a coisa foi ficando séria. Muito séria.
O que me surpreende - e confesso que ainda estou digerindo a notícia - é como nossa diplomacia conseguiu navegar por águas tão turbulentas. O Oriente Médio não é brincadeira, gente. É tipo tentar resolver briga de família no almoço de domingo, só que em escala global e com muito mais consequências.
Os detalhes que fazem diferença
O acordo em si é uma daquelas coisas que a gente precisa ler umas três vezes para entender a complexidade. Não vou mentir: tem pontos tão elaborados que até especialista precisa dar uma respirada. Mas o importante é que funciona. Ou pelo menos, tem tudo para funcionar.
- Cessar-fogo imediato - e isso já está valendo, pelo que me contaram
- Corredor humanitário garantido, algo absolutamente vital
- Troca de prisioneiros em etapas bem definidas
- Reconstrução da infraestrutura básica como prioridade
E sabe o que é mais impressionante? O Brasil não ficou só na plateia. Nosso país foi peça fundamental na mediação - um papel que tradicionalmente era de potências europeias ou dos Estados Unidos. Que mudança de jogo, não?
E agora, o que esperar?
Olha, ninguém aqui é ingênuo de achar que todos os problemas se resolveram como mágica. Conflitos dessa magnitude têm raízes profundas, camadas sobre camadas de histórias não resolvidas. Mas é um começo. Um belíssimo começo, diga-se de passagem.
O que me deixa realmente esperançoso - e aqui falo como alguém que já viu tantas tentativas fracassarem - é o tom das conversas. Diferente. Mais pragmático, menos ideológico. Parece que finalmente entenderam que o sofrimento do povo não tem bandeira.
Enquanto escrevo isso, ainda estou processando a dimensão do que aconteceu. O Brasil, nosso Brasil, dando uma aula de diplomacia num dos conflitos mais complexos do planeta. Quem diria, não?
Claro que os céticos já estão soltando seus "vamos ver" e "duvido que dure". Até entendo - a desconfiança é natural depois de tantas decepções. Mas hoje, pelo menos por hoje, vale comemorar. O mundo ficou um pouquinho melhor, e nosso país teve papel crucial nisso.
Que venham os próximos capítulos. Torço para que sejam de paz.
