Acordo Israel-Hamas: Reações Globais Dividem Opiniões e Acendem Alerta Internacional
Acordo Israel-Hamas: reações globais dividem opiniões

O anúncio surpreendente de um acordo entre Israel e o Hamas — sim, aquele que ninguém esperava para esta semana — está causando mais rebuliço nos corredores diplomáticos do que uma feira livre em dia de promoção. E olha que a coisa é séria.

Os Estados Unidos, sempre com o dedo no pulso das negociações, emitiram um comunicado que mais parece aquela aprovação cautelosa que sua mãe dá quando você diz que vai viajar com amigos. "Apoiamos os esforços de mediação" — mas sem festejar muito, por enquanto.

E a Europa? Bem...

A União Europeia, aquela família grande onde todo mundo tem opinião diferente, está tentando falar numa voz só. Difícil, né? A presidente da Comissão Europeia usou aquelas palavras medidas que diplomatas adoram: "passo importante" mas "necessidade de implementação total". Traduzindo: acreditamos, mas queremos ver para crer.

Já o Reino Unido — pós-Brexit e com seu jeito próprio de ser — foi direto ao ponto. O governo britânico praticamente soltou um "finalmente!" aliviado, classificando o acordo como "desenvolvimento significativo". Parece que alguém estava com a respiração suspensa.

Do outro lado do ringue

Os países árabes, esses sim, estão com o olho mais apertado que queijo de minas velho. A Arábia Saudita, que anda dançando conforme a música nos últimos tempos, emitire um daqueles comunicados que fala muito sem dizer nada claro. "Acompanhamos com atenção" — e você sabe que quando um governo fala isso, é porque está com as antenas ligadas no máximo.

O Egito, que sempre foi o amigo que segura a briga no Oriente Médio, parece estar com aquela sensação de "já vi esse filme antes". O governo elogiou a mediação — claro, eles estavam no meio disso — mas o tom era de quem sabe que o trabalho só está começando.

E os Emirados Árabes? Ah, esses surpreenderam. Num movimento que fez vários analistas coçarem a cabeça, manifestaram apoio cauteloso. Cauteloso mesmo — daqueles que você dá a mão mas não o braço.

E o resto do mundo?

A Rússia, sempre no seu estilo enigmático, disse através do Ministério das Relações Exteriores que "saúda qualquer esforço que reduza a violência". Parece óbvio, mas na diplomacia nada é tão simples quanto parece.

A China, que nunca perde uma oportunidade de aparecer como mediadora global, emitiu aquele apoio genérico que não compromete ninguém. "Apoiamos soluções pacíficas" — bem, quem não apoia, não é mesmo?

E o Brasil? Nosso Itamaraty soltou uma nota daquelas que você lê três vezes e ainda fica na dúvida do que significa exatamente. Algo sobre "acompanhar com interesse os desenvolvimentos". Típico.

O que isso tudo significa na prática?

Bom, se tem uma coisa que décadas cobrindo política internacional me ensinaram é que acordos são como promessas de ano novo: todo mundo faz, poucos cumprem. A verdadeira prova vai ser nos próximos dias, quando as partes precisarem colocar em prática o que assinaram no papel.

Enquanto isso, os analistas — esses seres que sempre sabem tudo depois que acontece — já estão de sobreaviso. Os mercados reagiram com cautela, as bolsas ficaram estáveis e o preço do petróleo... bem, esse sempre é o primeiro a sentir qualquer vento de mudança na região.

Resta saber se essa é realmente a luz no fim do túnel ou apenas mais uma pausa antes da próxima tempestade. No Oriente Médio, como bem sabemos, previsões são sempre arriscadas.