
Pois é, meus amigos... o mundo do futebol é mesmo uma caixinha de surpresas. E não é que chegou uma proposta da Espanha para comprar o tão falado SAF do Juventude? Mas calma lá que a coisa não é bem o que parece.
Um fundo de investimento espanhol – desses que andam bisbilhotando oportunidades no Brasil – apareceu com uma oferta. Só que, entre nós? A proposta veio meio capenga, para não dizer outra coisa.
A diretoria do clube, que não é boba nem nada, olhou o números e... recusou na hora. Valor abaixo do esperado, estrutura de pagamento não muito atraente – aquela velha história de querer levar o ouro por preço de prata.
O que estava por trás da proposta?
Parece que o tal fundo espanhol queria entrar no mercado brasileiro, mas ainda está meio perdido em como as coisas funcionam por aqui. Futebol não é só negócio, tem paixão, tem torcida, tem uma cultura própria – e alguns investidores estrangeiros ainda não captaram essa mensagem.
Os espanhóis propuseram um valor inicial que, vamos combinar, não chegava aos pés do potencial do Juventude. Um clube com história, com torcida fervorosa, e que vem mostrando serviço na Série A. Merece mais, muito mais.
E agora, o que esperar?
O Juventude não ficou na mão. A verdade é que existem outros interessados – e mais sérios, diga-se de passagem – na mesa de negociações. O clube está conversando com grupos nacionais e até de outros países que entendem melhor o valor real do futebol gaúcho.
É aquilo: quando uma porta se fecha, várias janelas se abrem. A rejeição da proposta espanhola pode ter sido a melhor coisa que aconteceu. Deu tempo para respirar, analisar melhor o mercado e esperar por propostas mais alinhadas com o que o clube realmente vale.
O que me dizem por aí é que a diretoria está bem tranquila. Sabem que têm um produto valioso nas mãos e não vão se desfazer dele por qualquer migalha. Paciência estratégica é o nome do jogo.
Enquanto isso, a torcida... bem, a torcida segue ansiosa, mas confiante. Afinal, todo mundo quer o melhor para o seu time, não é mesmo?