Fifa cria Prêmio da Paz e indica Donald Trump; anúncio será no sorteio da Copa 2026
Fifa lança Prêmio da Paz e Donald Trump é indicado

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) está prestes a expandir seu alcance além dos gramados. Durante a cerimônia do sorteio da Copa do Mundo de 2026, marcada para esta sexta-feira (5) em Washington, a entidade apresentará oficialmente um novo prêmio anual. A premiação, no entanto, não terá relação direta com gols ou jogadas espetaculares, mas sim com a promoção da harmonia global.

Um prêmio para unir o mundo através do futebol

Intitulado "Prêmio da Paz da Fifa – O Futebol Une o Mundo", a iniciativa tem como objetivo principal reconhecer e recompensar indivíduos que tenham realizado "ações excepcionais e extraordinárias pela paz" em todo o planeta. O anúncio oficial dos candidatos ao prêmio ocorrerá no mesmo palco em que serão definidos os grupos do maior evento do futebol mundial.

Entre os nomes que já circulam como indicados está uma figura de grande projeção política: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A indicação de Trump ganha contornos particulares, visto que o líder norte-americano fez uma intensa campanha para ser agraciado com o Prêmio Nobel da Paz ainda este ano. A Casa Branca chegou a criticar publicamente a decisão do comitê do Nobel de conceder a honraria, no mês passado, à líder da oposição venezuelana, María Corina Machado.

Cenário de luxo: o sorteio da Copa 2026

A revelação do prêmio e de seus indicados acontecerá em um evento de grande magnitude. O sorteio da Copa do Mundo de 2026, que será sediada conjuntamente por Estados Unidos, Canadá e México, ocorrerá no renomado Centro John F. Kennedy para as Artes Cênicas, em Washington. Foi o próprio presidente Trump quem anunciou, em agosto, a escolha deste local emblemático para o evento.

Na ocasião, as 48 seleções que disputarão o torneio expandido conhecerão seus adversários na fase de grupos. A competição está marcada para ocorrer entre 11 de junho e 19 de julho de 2026, prometendo ser a maior da história, com um recorde de 104 partidas distribuídas por 16 cidades-sede.

Contexto e próximos passos

A aproximação entre o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e Donald Trump tem sido notada em eventos anteriores, como a final do Mundial de Clubes em julho. A criação deste prêmio coloca a entidade máxima do futebol em um campo mais amplo, buscando usar a influência global do esporte como uma ferramenta de diplomacia e reconhecimento de esforços pacificadores.

Enquanto o mundo do futebol se prepara para descobrir os caminhos que levarão à final da Copa de 2026, a Fifa também direciona os holofotes para iniciativas que transcendem o esporte, tentando reforçar a mensagem de que o futebol pode, de fato, ser uma força unificadora em um mundo frequentemente dividido. A cerimônia desta sexta-feira promete, portanto, ser um marco tanto para o futuro esportivo quanto para a projeção institucional da Fifa.