
O clima no Parque São Jorge está eletrizante — e não é por causa de algum jogo decisivo. Neste domingo, os corações alvinegros batem forte por um motivo que vai muito além das quatro linhas: a escolha do novo comandante máximo do clube.
Parece até roteiro de novela, mas é a pura realidade: dois nomes conhecidíssimos da Fiel, Augusto Melo e André Negão, travam uma disputa acirrada que divide opiniões e aquece os grupos de WhatsApp. E olha, não é pouca coisa. Estamos falando do destino de uma das instituições mais amadas — e cobradas — do país.
Os protagonistas da disputa
De um lado, Augusto Melo. Um sujeito que não chega discretamente a lugar nenhum. Com um estilo direto e uma lábia que convence multidões, ele já declarou que, se ganhar, a coisa vai mudar — e mudar pra valer. Promete tirar projetos da gaveta e botar o clube no eixo. Mas será que é tão simples assim?
Do outro, André Negão. Experiente, conhece os corredores do clube como a palma da mão. É aquele perfil mais pé-no-chão, que fala baixo pero carrega um currículo respeitável. Muita gente acredita que ele traz a serenidade que o Timão precisa depois de tais turbulências.
E o que está em jogo?
Ah, minha gente, tudo. Desde as dívidas que assombram o balanço até a capacidade de montar elencos competitivos — porque de paixão, todo mundo sabe, o Corinthians não precisa. Mas paixão não paga conta, não é mesmo?
Os associados chegam com a expectativa lá em cima. É aquela esperança teimosa de ver o time voltar a ser o gigante que sempre foi. E o novo presidente — quem quer que vença — vai ter que lidar com isso desde o primeiro minuto de mandato.
Não vai ser moleza. O cenário é complexo, a cobrança é enorme e a torcida… bem, a torcida corintiana é única. Exige, vibra, critica e ama com a mesma intensidade.
E agora, como fica?
O placar eleitoral vai ser aberto no final da tarde deste domingo. Até lá, muito suspense, muita especulação e — claro — muito debate acalorado entre os apaixonados pelo alvinegro.
Uma coisa é certa: o Corinthians não é um clube qualquer. É um patrimônio emocional de milhões de brasileiros. E quem assumir o leme vai precisar de muito mais que discurso — vai precisar de coragem, jogo de cintura e uma pitada de sorte.
Torcida dividida, expectativa no ar e um futuro que se desenha a cada voto. O Parque São Jorge nunca esteve tão vivo em um dia sem jogo.