
Parece que a CBF finalmente decidiu dar uma sacudida no tradicionalíssimo formato da Copa do Brasil. E olha, a mudança promete ser daquelas que vão gerar papo na mesa do bar por um bom tempo.
A partir do próximo ano, preparem-se: o número de participantes salta de 92 para nada menos que 126 clubes. Uma expansão e tanto, não?
Como vai funcionar essa bagunça toda?
Bom, vamos por partes. A primeira fase — aquela que sempre teve 80 times — agora vai contar com 90 participantes. Parece pouco? Calma, que tem mais.
A grande novidade mesmo está na fase principal. Antes, 12 times entravam direto lá na frente. Agora? Agora são 40! Quase um pulo do gato, se me perguntam.
E sabe o que é mais interessante? Desses 40, 36 vêm das federações estaduais. Cada uma indica seu campeão estadual — lógico — mas também pode enviar outros três times que considerar merecedores. Uma democratização, ou será que vai virar um salve-se quem puder?
E os critérios? Tem critério?
Claro que tem! A CBF não ia deixar essa festa virar bagunça completa. As federações terão que seguir um ranking próprio, baseado na performance dos times nos últimos campeonatos estaduais.
Mas olha só o detalhe: os clubes precisam ter, no mínimo, um estádio com capacidade para 5 mil pessoas. E mais — têm que participar do Campeonato Brasileiro de 2025, seja na Série A, B, C ou até na D.
Parece exigência demais? Talvez. Mas é o preço para entrar no jogo grande.
E os estaduais? Como ficam?
Ah, os estaduais... sempre o calo de todo mundo. A CBF garante que os campeonatos regionais vão ganhar ainda mais importância com essa mudança.
Afinal, ser campeão estadual vai valer vaga direta na fase principal da Copa do Brasil. E quem não for campeão ainda pode entrar na brincadeira através do ranking.
É quase como se os estaduais virassem uma espécie de pré-Copa do Brasil. Malandro é malandro, mané é mané — e a CBF parece ter entendido que precisa valorizar o futebol local.
Mas será que vai funcionar na prática? Bom, aí só o tempo — e os resultados em campo — vão dizer.
Uma coisa é certa: o calendário vai ficar mais apertado que samba no pé de novato. Com mais times e mais jogos, a organização precisa ser impecável.
E os clubes menores? Será que vão aguentar o tranco? Ou vão acabar como aqueles jogadores que entram em campo já pensando no chuveiro?
O que importa é que a bola vai rolar — e muito — em 2025. Resta torcer para que essa reformulação realmente traga mais emoção e menos confusão para o futebol que a gente tanto ama.