
O que acontece quando o presidente da Confederação Brasileira de Futebol decide mexer os pauzinhos na estrutura do futebol nacional? Bom, no Espírito Santo, a resposta é simples: tudo muda. E como muda!
Ednaldo Rodrigues, esse cara que tá botando fogo na CBF, anunciou uma série de transformações que prometem sacudir o cenário esportivo do país. E adivinha só? O futebol capixaba está no meio desse redemoinho.
O que muda para os clubes profissionais
Parece que finalmente alguém lembrou que existem times fora do eixo Rio-São Paulo. As alterações prometidas atingem em cheio clubes como Vitória e Rio Branco - esses sim, tradicionais no estado. A questão é que a tal "uniformização" dos campeonatos estaduais pode ser tanto uma benção quanto uma maldição.
Imagina só: menos jogos, mas mais qualidade. Menos desgaste físico para os atletas, porém maior exigência técnica. É como trocar seis por meia dúzia, só que não - a matemática futebolística sempre foi complicada.
O amador também entra na jogada
Aqui é onde a coisa fica realmente interessante. As mudanças não param no futebol profissional. Não, não! O amadorismo capixaba vai sentir na pele - ou melhor, nos gramados - as consequências dessa revolução.
Com a possível extinção de alguns estaduais (sim, você leu certo), o jeito de fazer futebol no ES pode mudar radicalmente. E olha, não é exagero dizer que estamos falando de uma transformação cultural, não apenas esportiva.
Federação Paulista puxando a corda?
Rola um boato - desses que todo mundo comenta mas ninguém confirma - sobre uma possível "paulistização" do futebol brasileiro. A Federação Paulista estaria exercendo uma influência desproporcional nas decisões da CBF. Será?
Se for verdade, o Espírito Santo pode acabar ficando naquele limbo entre ser grande demais para o pequeno e pequeno demais para o grande. Uma posição nada confortável, diga-se de passagem.
No final das contas, o que importa mesmo é saber se essas mudanças vão ajudar ou atrapalhar o futebol da terra. Só o tempo - e muitos jogos - dirão. Mas uma coisa é certa: o tabuleiro está sendo virado, e os capixabas precisam se preparar para jogar sob novas regras.