Visto dos EUA cancelado para família de Padilha, ministro de Lula: entenda o caso
Visto de família de Padilha é cancelado pelos EUA

Eis uma situação que deixou muita gente de cabelo em pé: os Estados Unidos decidiram, do nada, cancelar os vistos de entrada de familiares do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Nada de aviso prévio, nenhuma justificativa formal — só um silêncio que fala mais alto que mil palavras.

Segundo fontes próximas ao ministério, pelo menos três parentes de Padilha tiveram seus documentos invalidados. Detalhe curioso: alguns deles já tinham viajado antes para solo americano sem problemas. O que mudou? Bom, aí já é outra história...

O jogo político por trás dos vistos

Não é segredo pra ninguém que as relações Brasil-EUA andam meio... digamos, sensíveis. Desde que Lula assumiu, o governo Biden parece ter adotado aquela postura de "fogo amigo". E quando o assunto é visto, a coisa fica ainda mais espinhosa.

— É claramente uma retaliação política — dispara um assessor do Planalto, que preferiu não se identificar. — Mas vamos tratar isso com a discrição que o caso merece.

Por outro lado, o Itamaraty já acionou seus canais diplomáticos para entender o ocorrido. Afinal, cancelamento em massa de vistos não é exatamente o que se chama de "gesto amistoso" entre nações aliadas.

Efeito dominó nas relações bilaterais

Especialistas em política internacional estão com a pulga atrás da orelha. O caso Padilha pode ser só a ponta do iceberg de uma crise maior. Algumas hipóteses que circulam nos bastidores:

  • Pressão de setores conservadores americanos
  • Retaliação por posições do Brasil em fóruns globais
  • Mera burocracia — embora ninguém realmente acredite nisso

O ministro, por sua vez, mantém a postura de "poker face". Em declaração breve, limitou-se a dizer que "respeita as decisões soberanas de outros países". Mas convenhamos: ninguém fica feliz quando a família é envolvida em joguinhos geopolíticos.

Enquanto isso, nos corredores do poder, o clima é de "esperar para ver". Será que essa tempestade num copo d'água vai se transformar num furacão diplomático? Só o tempo — e talvez algum vazamento estratégico — dirá.