O tabuleiro político para 2026 começa a tomar forma, e os dados que emergem pintam um cenário no mínimo intrigante. Tarcísio de Freitas, esse nome que muitos ainda tentam decifrar, aparece como uma força capaz de sacudir as estruturas do jogo eleitoral.
Segundo levantamento recente — daqueles que fazem os estrategistas coçarem a barba — o governador paulista não apenas vence, mas dá um verdadeiro banho em qualquer figura do campo aliado ao presidente Lula. Estamos falando de uma vantagem que beira os 15 pontos percentuais, algo que em política equivale a uma eternidade.
Os números que falam mais alto
Quando colocamos Tarcísio frente a frente com Fernando Haddad, a diferença é de impressionantes 14 pontos. Contra Geraldo Alckmin, a margem se amplia para 16. E olha que não são adversários qualquer — estamos mencionando pesos-pesados da política nacional.
O que explica essa dianteira toda? Bom, a popularidade do governador no estado mais rico da federação parece ser o motor principal. Enquanto muitos políticos enfrentam rejeição recorde, Tarcísio navega em águas relativamente tranquilas.
O paradoxo paulista
Aqui mora uma curiosidade digna de nota: o mesmo estado que elegeu Tarcísio com folga em 2022 também deu vitória a Lula no segundo turno. Parece contraditório, não? Mas é exatamente essa ambivalência que torna São Paulo um laboratório político fascinante.
O eleitor paulista, sempre pragmático, parece distinguir com clareza cristalina entre as esferas estadual e federal. Apoia um projeto no Palácio dos Bandeirantes e outro completamente diferente no Planalto.
E os ventos de 2026?
Claro, estamos ainda longe da reta final — em política, dois anos equivalem a várias vidas. As variáveis são inúmeras: desempenho econômico, aprovação presidencial, eventuais crises... O cenário pode virar completamente até lá.
Mas uma coisa é certa: Tarcísio construiu, em tempo recorde, uma base sólida que o coloca como peça-chave no xadrez eleitoral. Se manterá essa trajetória? Só o tempo — e as urnas — dirão.
Enquanto isso, os partidos já ajustam suas estratégias. A direita vê em Tarcísio uma esperança concreta de retomar o Planalto. A esquerda, por sua vez, busca entender como um estado tradicionalmente dividido pode unir forças em torno de seu governador.
O jogo está apenas começando, mas as primeiras jogadas já indicam que teremos uma partida eletrizante.
