Pesquisa Quaest em SP: Tarcísio dispara na frente, Lula e Bolsonaro empatam no segundo turno
Pesquisa SP: Tarcísio lidera, Lula e Bolsonaro empatam no 2º turno

O cenário político paulista está pegando fogo — e os números mais recentes da Quaest jogaram gasolina nessa fogueira eleitoral. A gente vive num turbilhão de notícias, mas essa pesquisa… essa é daquelas que faz a gente coçar a cabeça e pensar: ué, mas não tava diferente?

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece disparado na frente, com uma vantagem que dá até frio na espinha da oposição. Quase quarenta pontos percentuais! Não é pouco, não. É goleada. É aquela vantagem que faz o adversário pensar duas vezes antes de entrar em campo.

Os números que estão dando o que falar

No primeiro turno, Tarcísio aparece com 44% das intenções de voto. Lula (PT) vem lá atrás, com 25%. Bolsonaro (PL) aparece em terceiro, com 16%. E olha só que curioso: 12% dos eleitores ainda estão em cima do muro, indecisos ou preferindo votar branco/nulo.

Mas é no segundo turno que a coisa fica realmente interessante — e um pouco imprevisível. Se a eleição fosse entre Tarcísio e Lula hoje, o governador venceria com 51% contra 35% do petista. Quatorze pontos de diferença! Uma margem confortável, pra dizer o mínimo.

O empate técnico que ninguém esperava

Agora segura na cadeira: num segundo turno entre Tarcísio e Bolsonaro, a disputa fica acirradíssima. Empate técnico — 43% para cada. Quem diria, hein? O mesmo Bolsonaro que perdeu feio para o Lula em 2022 agora aparece dando trabalho para o atual governador no estado mais populoso do país.

E tem mais: na simulação de segundo turno entre os dois ex-presidentes, Lula levaria a melhor com 45% contra 39% de Bolsonaro. Sete pontos de diferença. Não é uma vantagem esmagadora, mas é significativa. Mostra que o eleitorado paulista ainda mantém certa rejeição ao bolsonarismo.

O que esses números realmente significam?

Bom, primeiro: pesquisa não é profecia. É retrato de um momento. E esse momento mostra Tarcísio extremamente forte, consolidado como a principal força política no estado. O cara conseguiu se descolar tanto do PT quanto do bolsonarismo — e isso não é pouco.

Segundo: o eleitorado de direita em SP parece dividido. Uma parte significativa ainda prefere Bolsonaro, mas outra parcela considerável migrou para Tarcísio. E essa migração pode ser definitiva… ou não. Depende de mil fatores que ainda vão acontecer.

Metodologia da parada toda: A Quaest ouviu 2.000 eleitores em 120 municípios paulistas entre 16 e 20 de agosto. Margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Ou seja: os números são confiáveis, mas não definitivos. A eleição é só daqui a um ano — uma eternidade na política.

O que me faz pensar: será que o eleitor paulista está mesmo tão diferente do resto do país? Ou será que São Paulo sempre foi um caso à parte, com suas próprias regras e preferências?

Uma coisa é certa: 2026 promete. E se esses números se mantiverem, vamos ter uma campanha eleitoral dos mais interessantes — e imprevisíveis.