
O cenário eleitoral paulista já começa a esquentar — e como! Uma nova pesquisa jogou luz sobre as pretensões do eleitorado para 2026, e os números não mentem: Tarcísio de Freitas (Republicanos) parte na frente, e que frente!
O atual governador aparece disparado, com nada menos que 43% das intenções de voto. Um dado que, convenhamos, faz qualquer adversário pensar duas vezes antes de entrar na disputa.
Do outro lado, um nome pesado — muito pesado. Geraldo Alckmin (PSB), ex-governador e atual vice-presidente da República, aparece em segundo lugar, mas com uma diferença considerável: 21%. Uma lacuna que exigirá muito mais do que apenas nostalgia eleitoral para ser superada.
E os outros? Ah, os outros… Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT) aparecem com 4% cada. Guilherme Boulos (PSOL) vem atrás, com 3%. E aqui vai um dado que diz muito: 14% dos eleitores simplesmente não sabem em quem votar, ou preferem não responder. Um eleitorado indeciso que será, sem dúvida, o grande alvo nos próximos meses.
Rejeição: o outro lado da moeda
Se por um lado Tarcísio colhe os frutos de uma aprovação que — pasmem — chega a 40%, por outro, sua rejeição também é a mais alta entre os citados: 27%. Alckmin, por sua vez, tem 22% de avaliação negativa. Boulos registra 26%, Haddad 34% e Marina Silva 29%.
Números que mostram que, em política, popularidade e antipatia são duas faces da mesma moeda. E essa moeda vai girar muito até 2026.
Metodologia da pesquisa
O levantamento foi realizado pelo Instituto Atlas — gente que entende do riscado — entre os dias 19 e 21 de agosto de 2025. Foram 1.200 entrevistas em 42 municípios paulistas. Margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja: robusto, confiável. Não é achismo, é dado.
O que isso tudo significa? Bom, é cedo para cantar vitória — a eleição é só daqui a um ano, e em política um ano é uma eternidade. Mas uma coisa é certa: Tarcísio chega como franco favorito. Alckmin, como o adversário a ser batido. E São Paulo, como sempre, promete ser um dos palcos mais emocionantes — e imprevisíveis — da política brasileira.
Vamos acompanhar. Porque, como diria um certo filósofo de boteco: «em São Paulo, até o impossível vira possibilidade.»