Pesquisa Quaest choca: Rejeição a Lula dispara e supera Bolsonaro; Tarcísio lidera aprovação
Pesquisa: rejeição a Lula supera Bolsonaro e chega a 48%

O cenário político nacional parece estar passando por um terremoto silencioso — e os números da mais recente pesquisa Quaest são a prova incontestável. A reprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu um nível que, francamente, surpreende até os analistas mais céticos.

Imagine só: 48% dos brasileiros agora avaliam negativamente a gestão do mandatário. Quase metade do país! E olha que o dado mais emblemático — ou preocupante, dependendo de onde você está — é que essa rejeição supera a de Jair Bolsonaro no mesmo período de seu governo.

Os números que falam por si

A aprovação do governo federal? Bem, ficou estacionada em 36%, enquanto a reprovação saltou de 44% para os tais 48%. Uma escalada que não pode ser ignorada. E aquele grupo que nem aprova nem reprova? Caiu de 16% para 15%, como se estivessem tomando coragem para escolher um lado.

Mas aqui vai uma reviravolta que muitos não esperavam: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, continua nadando contra a maré negativa. Sua aprovação permanece sólida em 56%, com apenas 19% de reprovação. Algo raro num momento onde a insatisfação parece ser o tempero principal do prato político.

O que está por trás dos números?

O estudo, realizado entre 16 e 19 de agosto com 2.000 entrevistados em 120 municípios, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais — e confiança de 95%. Números robustos, metodologia séria. Difícil contestar.

Especialistas arriscam algumas explicações: a economia que não decola como prometido, o cansaço natural com velhas promessas, ou talvez a sensação de que o país está patinando em questões cruciais. Quem sabe?

O fato é que o governo federal agora enfrenta um desafio monumental: reconquistar a confiança que escorre pelos dedos. E tempo? Bem, o relógio não para.

Enquanto isso, Tarcísio — ah, Tarcísio — parece ter encontrado a fórmula mágica para manter sua popularidade intacta. Algo entre gestão eficiente e comunicação astuta, talvez.

O que virá pela frente? Imprevisível. Mas uma coisa é certa: o tabuleiro político brasileiro acabou de ser sacudido — e as peças estão todas fora do lugar.