Pesquisa Quaest no RJ: Lula e Tarcísio Empatam, e Bolsonaro e Michelle Disputam Voto a Voto no 2º Turno
Pesquisa Quaest RJ: Lula e Tarcísio empatam no 2º turno

O Rio de Janeiro, aquele caldeirão político que nunca deixa a gente entediado, está mostrando mais uma vez que sua preferência eleitoral é uma verdadeira montanha-russa. A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (21), joga um balde de água fria – ou talvez um choque de realidade – em qualquer um que pense que a eleição estadual será um passeio tranquilo para qualquer candidato.

Os números? Bem, eles contam uma história de praticamente um empate. Na simulação de segundo turno, o presidente Lula e o governador Tarcísio de Freitas estão… como dizer? Colados. Lula aparece com 44%, enquanto Tarcísio registra 42%. Uma diferença de apenas dois pontos percentuais, o que, qualquer especialista vai te dizer, está completamente dentro da margem de erro. É praticamente um tossir e empatar. Brancos e nulos somam 9%, e os indecisos são 5% – esse grupo que, no fim das contas, vai decidir essa briga.

E se a gente acha que isso já é apertado, espere até ver o outro cenário testado. A pesquisa também jogou no papel uma disputa entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e a senadora Michelle Bolsonaro. O resultado? Ahn… outro empate, basicamente. Bolsonaro marca 45% contra 43% de Michelle. Dois pontos de diferença de novo, hein! Margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, gente. Isso aqui é um verdadeiro cabo de guerra. A rejeição também entra na dança, é claro, mostrando que ambos os lados têm um trabalho hercúleo pela frente para conquistar – ou não afastar – os eleitores.

Olhando para o primeiro turno, a coisa também não está nada definida. Tarcísio lidera, mas sem aquele fôlego todo que alguns esperavam. Ele tem 35% das intenções de voto. Logo atrás, vem uma galera disputando voto a voto: Marcelo Freixo (PSOL) com 16%, e Eduardo Paes (PSD) com 15%. A direita, representada por Carlos Bolsonaro (PL), aparece com 11%. Ou seja, um verdadeiro quebra-cabeça que ainda precisa ser montado.

O que isso tudo significa? Bom, para o carioca médio, significa que o jogo está completamente aberto. O Rio parece estar dividido, reflectindo um pouco aquela atmosfera nacional de polarização, mas com seus próprios temperos locais. A economia, a segurança, os problemas do dia a dia – tudo isso vai pesar na hora do voto.

Uma coisa é certa: qualquer candidato que pensar que já ganhou ou já perdeu está muito enganado. A campanha mal começou, e o eleitor fluminense, conhecido por sua personalidade forte, ainda vai mudar de ideia muitas vezes até outubro. Agora é esperar para ver os próximos capítulos desse drama eleitoral.