Pesquisa Quaest 2026: Rejeição a Lula dispara e Bolsonaro mantém alta reprovação
Pesquisa Quaest: rejeição a Lula dispara para 2026

O cenário político brasileiro está pegando fogo, e não é pouco. Uma nova pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira, joga gasolina na já aquecida disputa pelas eleições de 2026. Os números são daqueles que fazem qualquer estrategista político suar frio.

Lula, que parecia ter encontrado certa estabilidade, viu sua rejeição dar um salto preocupante. De 36% em junho para 41% agora em setembro. Quer dizer, quatro em cada dez brasileiros dizem que não votariam no atual presidente de jeito nenhum. É o pior índice desde que ele retornou ao Planalto em 2022.

E do outro lado?

Pois é, quem esperava que a situação estivesse melhor para Bolsonaro também pode repensar. O ex-presidente mantém uma rejeição estratosférica de 55%. Mais da metade do eleitorado rejeita sua candidatura. A polarização, ao que parece, está deixando todo mundo com um gosto amargo na boca.

Mas calma, a coisa fica ainda mais interessante. Quando se olha para os possíveis cenários de segundo turno, a pesquisa revela um eleitorado que—vamos ser sinceros—está ficando sem paciência com essa briga eterna. Num eventual confronto entre Lula e Bolsonaro, 45% preferem o atual presidente, 35% optam pelo ex, e 17%—atenção aqui—simplesmente anulariam ou votariam em branco. Quase um em cada cinco eleitores rejeita os dois!

O que está por trás desses números?

Felipe Nunes, o CEO da Quaest, não mede palavras: "A rejeição ao Lula cresceu principalmente entre os mais pobres e os evangélicos". Parece que a base tradicional do petismo está mostrando algumas rachaduras. Difícil ignorar quando os números gritam assim.

E tem mais—a pesquisa foi feita entre 2 e 5 de setembro, ouvindo 2.000 eleitores em 120 cidades. Margem de erro de 2 pontos, pra cima ou pra baixo. Ou seja, não é pesquisa de boteco, gente.

  • Lula: 41% de rejeição (era 36% em junho)
  • Bolsonaro: 55% de rejeição (estável, mas altíssimo)
  • 17% dos eleitores rejeitam ambos em segundo turno
  • Principal queda de Lula: entre pobres e evangélicos

O que isso significa para 2026? Bom, se você me perguntar, parece que o terreno está ficando fértil para... um terceiro caminho. Quando quase 20% do eleitorado rejeita os dois principais nomes, alguém vai acabar percebendo que há espaço no meio.

O brasileiro comum—aquele que paga contas, pega ônibus lotado, tenta educar os filhos—está cansado dessa guerra que não leva a lugar nenhum. A pesquisa da Quaest é só o termômetro mostrando a febre que todo mundo já sentia na pele.

Resta saber se a classe política vai entender o recado ou se vai insistir no mesmo script de sempre. Porque o eleitor, esse sim, parece estar mandando a mensagem bem clara: "chega de polarização".