Pesquisa Quaest revela: aprovação de Lula sobe em 15 estados e estabiliza no país
Pesquisa Quaest: aprovação de Lula sobe em 15 estados

E aí, o que o brasileiro realmente pensa do governo? A Quaest acabou de jogar uma luz sobre essa questão que não sai da boca do povo — e os números trazem surpresas que vão dar o que falar.

Parece que o presidente Lula conseguiu segurar a onda em agosto. A pesquisa nacional, feita entre 16 e 19 de agosto com 2 mil entrevistas em 120 municípios, mostra que a aprovação geral se manteve estável: 53% consideram o governo ótimo/bom, 29% regular e 17% ruim/péssimo. A margem? Três pontos percentuais para mais ou menos, com 95% de confiança.

Mas calma que o interessante vem agora. Quando a gente abre por estado, a coisa fica mais saborosa. Em quinze unidades da federação — sim, quinze! — a aprovação deu um salto significativo. Só não vou contar quais ainda porque spoiler estraga a surpresa, né?

Os destaques regionais

O Nordeste, tradicional reduto petista, continua abraçando o presidente. A região registrou os índices mais robustos de aprovação, mostrando que aquela conexão emocional com o eleitorado segue firme e forte.

Já o Centro-Oeste apresentou uma virada interessante — quem diria, hein? A pesquisa mostra que mesmo em territórios historicamente mais resistentes, o governo conseguiu avançar. Alguém aí está fazendo a lição de casa.

E as reprovações?

Aqui a coisa também mexeu. Em doze estados, a taxa de reprovação ao governo encolheu. Não é pouco coisa — é quase metade do país dando uma chance maior ao atual governo.

Os especialistas em política que conversei estão coçando a cabeça. "Há uma reorganização das percepções", me disse um analista que prefere não se identificar. "O governo parece estar colhendo frutos de algumas políticas recentes, mas também há um cansaço natural da oposição".

O que explica essa mudança?

Bom, não existe varinha mágica em Brasília. O que temos são alguns fatores se combinando: a economia mostrando sinais — ainda que tímidos — de recuperação, alguns programas sociais conseguindo chegar onde precisam e, vamos combinar, a oposição ainda tentando se encontrar depois das últimas eleições.

Mas não se engane: estabilidade não significa tranquilidade. O governo ainda enfrenta desafios monumentais — a reforma tributária que não decola, as tensões internacionais e aquela sensação persistente de que poderíamos estar avançando mais rápido.

No fim das contas, os números da Quaest mostram um país dividido — mas menos raivoso do que imaginávamos. Será que estamos aprendendo a conviver com nossas diferenças políticas? Ou é apenas uma trégua temporária?

Uma coisa é certa: em política, como no futebol, o jogo só termina quando o juiz apita. E ainda tem muito tempo no relógio.