Pesquisa Quaest Revela: Aprovação de Lula Cai e Bolsonaro Cresce - Veja os Números
Pesquisa Quaest: Aprovação de Lula cai para 49%

O cenário político brasileiro parece estar dando uma guinada interessante — e os números da mais recente pesquisa Quaest não deixam dúvidas. A gente vê ali, nas entrelinhas dos percentuais, um retrato que muda quase que sem aviso.

O governo Lula, que vinha numa certa maré, agora enfrenta ventos contrários. A aprovação caiu de 53% para 49% em apenas um mês. Quase cinco pontos que sumiram — e sumiram para onde, hein? A rejeição, por outro lado, subiu de 31% para 35%. São números que fazem qualquer estrategista político coçar a cabeça.

E o Bolsonaro nessa história?

Pois é, o ex-presidente parece estar respirando outros ares. A rejeição a Bolsonaro caiu de 58% para 54%, enquanto a avaliação positiva subiu de 30% para 33%. Alguém diria que a poeira começou a baixar? Talvez.

Mas calma lá, não é simples assim. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre 4 e 8 de outubro, com margem de erro de 2 pontos. Ou seja: pode ter ali uma margem para surpresas.

O que explica essa virada?

Bom, a equipe do Quaest aponta alguns fatores — e alguns são bem óbvios, outros nem tanto. A economia, claro, sempre pesa. O desemprego que não cai como deveria, o custo de vida que aperta o bolso do brasileiro... essas coisas não passam despercebidas.

Mas tem mais: a pesquisa mostra que a percepção sobre a atuação do Congresso também influencia. E aqui a coisa fica curiosa — o Legislativo não está exatamente popular, e isso respinga no Executivo.

  • Aprovação do governo: 49% (era 53%)
  • Rejeição ao governo: 35% (era 31%)
  • Rejeição a Bolsonaro: 54% (era 58%)
  • Avaliação positiva de Bolsonaro: 33% (era 30%)

Não dá para ignorar, também, o fator mídia. As coberturas recentes, os escândalos que pipocam aqui e ali — tudo isso vai moldando a opinião pública quase sem a gente perceber.

E agora, José?

O que esses números significam para o futuro próximo? Difícil dizer com certeza — política é um jogo de xadrez onde as peças se movem sozinhas às vezes. Mas uma coisa é certa: o eleitor brasileiro está mais volátil do que nunca.

Quem apostava num cenário estável até 2026 pode ter que repensar suas estratégias. Os ventos mudaram, e mudaram rápido. Resta saber se é uma brisa passageira ou se veio para ficar.

Enquanto isso, nos resta observar — e torcer para que os próximos capítulos tragam mais clareza sobre para onde caminha nossa tão complexa democracia.