
O cenário político nacional? Bem, não está nada favorável para o Planalto. A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira (20), escancara uma realidade que muitos já sentiam no ar: o governo Lula enfrenta marés cada vez mais turbulentas.
A aprovação do presidente simplesmente despencou. Caiu de 41% em maio para uns míseros 36% agora em agosto. Uma queda de cinco pontos percentuais que, convenhamos, não é pouco — é um tombo e tanto. E a desaprovação? Ah, essa decidiu bater um recorde nada invejável: 40% dos entrevistados reprovam a gestão atual. É o índice mais alto desde o início do mandato.
O Fantasma da Economia Assombra o Planalto
O que está por trás desse vendaval? A resposta é quase unânime e dói no bolso: a economia. Parece que o brasileiro médio, aquele que paga as contas no fim do mês, está profundamente insatisfeito com o rumo das coisas. O custo de vida, meus amigos, está nas alturas e o governo… bem, o governo parece patinar nas soluções.
E não para por aí. A percepção de que o país está no caminho errado ganha força — 51% dos brasileiros acham que a coisa está indo para o brejo. Só 35% ainda mantêm um fio de esperança. Difícil, muito difícil.
Os Números que doem
- Aprovação total: 36% (aquela queda braba)
- Desaprovação total: 40% (o tal recorde negativo)
- Aprovação na condução da economia: só 34% (o calo mais dolorido)
- Desaprovação na economia: 44% (aí complica tudo)
E olha só isso: até no Nordeste, base tradicional do governo, os ventos não estão tão favoráveis. A aprovação por lá caiu 8 pontos. Oito! É sinal de que a insatisfação não escolhe região.
E o Futuro? Não é Muito Promissor
A confiança no amanhã também murchou. A esperança de que o próximo ano será melhor registrou sua pior marca desde 2020 — sim, desde a pandemia. A fé na economia própria e na do país? Está lá embaixo. O fantasma do desemprego e da inflação ainda ronda a cabeça do cidadão.
Felipe Nunes, o CEO da Quaest, foi direto ao ponto ao analisar os números: "O governo perde força. A insatisfação com a economia é o motor principal dessa reviravolta". E parece difícil argumentar contra os dados, não é mesmo?
O recado das ruas, captado pela pesquisa, é duro e claro. O brasileiro está impaciente, frustrado com a lentidão das melhorias e cada vez mais cético. Resta saber se o Planalto vai ouvir — e, mais importante, o que fará a respeito.