Pois é, meus amigos, a política goiana está esquentando e os números chegaram com tudo. A mais recente pesquisa Quaest, encomendada pela rádio 730 e divulgada nesta quarta-feira (21), joga um balde de água fria – ou talvez morna, dependendo de seu candidato – no planalto central.
Ronaldo Caiado (UB), o atual mandatário do estado, não está só nadando de braçada. Ele está surfando uma onda de apoio que, francamente, deixaria muitos adversários com inveja. No primeiro turno das pretensas eleições para governador em 2026, o homem sai na frente com folga: 37% das intenções de voto. É um número que grita 'favoritismo'.
Mas a coisa fica ainda mais interessante – e um tanto cruel para a oposição – quando simulamos o segundo turno. Ah, o segundo turno… onde as esperanças são feitas e desfeitas.
O Rei da Montanha (Por Enquanto)
Logo atrás de Caiado, vem uma disputa acirrada pelo… segundo lugar? É, a vice-liderança está dividida entre Alex Baldy (MDB), com 11%, e Wilde Cambão (PSDB), com 10%. A sensação que dá é que estão brigando por uma migalha do bolo que Caiado parece estar prestes a devorar sozinho. A margem de erro é de 3.2 pontos, então tudo pode mudar, mas a tendência é clara.
E olha só quem aparece com números… bem, modestos: o ex-presidente Lula (PT). O petista mal consegue arranhar 6% das intenções no primeiro turno. Um resultado que, vamos combinar, deve gerar mais de uma sobrancelha franzida em Brasília.
O Mata-Mata Hypotético: Caiado vs. O Mundo
Agora, a parte que todo mundo ama odiar: as simulações de segundo turno. A Quaest não fez por menos e testou o atual governador contra uma galeria de pesos-pesados. E os resultados são, no mínimo, reveladores.
Contra o próprio Lula, Caiado venceria por um placar elástico: 51% a 27%. Uma goleada que beira o constrangedor. Mas calma, não é só o petista que passa aperto.
Na hipótese de um embate com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a história se repete. Caiado levaria a melhor com 45% contra 32% do bolsonarismo. Parece que o campo conservador em Goiás tem um dono, e seu nome não é Bolsonaro.
E para fechar com chave de ouro (ou de ferro), até mesmo contra a ministra Simone Tebet (MDB) o cenário se mantém. Caiado venceria por 46% a 26%. A pergunta que não quer calar: alguém realmente consegue parar esse cara?
Os indecisos e votos brancos/nulos nesses cenários giram em torno de 18% a 22% – um eleitorado considerável que ainda pode mudar o jogo, mas que hoje parece inclinado a não salvar ninguém da rota de colisão do governador.
Detalhes que Fazem a Diferença
A pesquisa ouviu 1.200 eleitores goianos entre os dias 16 e 20 de agosto. O nível de confiança é de 95% – aquela margem que os especialistas adoram citar para parecerem sérios. A metodologia foi a tal da 'amostragem probabilística', com entrevistas feitas pessoalmente nas casas das pessoas. Imagino a cena: o entrevistador batendo na porta, tentando explicar cenários políticos de 2026 para alguém que só quer saber do jogo do Corinthians.
É importante lembrar, claro, que estamos a um ano e pouco das eleições. Um século na política brasileira. Esses números são um retrato, não um destino. Mas que é um retrato bonito para Caiado, ah, isso é.
O que isso tudo significa? Bom, para o governador, significa que ele pode dormir um pouco mais tranquilo. Para a oposição, significa que o trabalho para 2026 vai ser hercúleo. E para nós, eleitores, significa que temos um longo caminho de promessas, jingles horríveis e debates pela frente.
Que comecem os jogos.
