
Os mineiros parecem ter deixado uma coisa bem clara nas últimas projeções: Romeu Zema não só está na frente como está disparado na corrida pelo governo. A mais recente sondagem da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (21), joga um balde de água fria – ou talvez de café coado, já que é Minas – nos planos de muita gente em Brasília.
O atual governador, buscando a reeleição, aparece com nada menos que 44% das intenções de voto no primeiro turno. Quase a metade do eleitorado! Um número que faz qualquer político sonhar acordado.
E no segundo turno, hein?
É aí que a coisa fica realmente interessante – e um tanto quanto imprevisível. Num hipotético segundo turno contra o ex-presidente Lula, Zema venceria com uma vantagem confortável: 51% contra 35%. Quase dezesseis pontos de diferença! Algo que, convenhamos, não é exatamente um resultado apertado.
Mas segura aí que tem mais. O cenário contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é ainda mais favorável a Zema: 53% contra 31%. Uma verdadeira surra eleitoral, nas palavras mais populares.
E o Lula? Como fica?
Eis a cereja do bolo – ou o queijo do pão de queijo, pra manter a mineiridade. Numa simulação de segundo turno apenas entre Lula e Tarcísio… drumroll, por favor… temos um empate técnico! 41% para cada. Sim, você leu direito.
Parece que o eleitorado mineiro, tradicionalmente conservador mas com um pé no progressismo, está dividido quando a disputa não envolve seu atual governador. Algo que dá muito o que pensar sobre os rumos do país nos próximos anos.
Detalhes metodológicos que importam: A pesquisa ouviu 2.000 eleitores entre os dias 16 e 20 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança fica em 95%. Ou seja, não é chute não – é matemática pura.
O que isso tudo significa? Bom, se as eleições fossem hoje – e não são, muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte –, Zema dormiria tranquilo. Já os outros candidatos… bem, melhor começarem a suar a camisa.
Uma coisa é certa: Minas Gerais, com seu eleitorado gigante e sempre decisivo nas eleições nacionais, promete ser um dos palcos mais quentes – e imprevisíveis – de 2026. Fiquem de olho.