O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, realizou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira para defender o projeto antifacção e responder às críticas feitas por integrantes do governo federal. O evento ocorreu no Salão Verde da Casa legislativa e contou com a presença do relator da proposta, deputado Guilherme Derrite.
Alinhamento entre presidente e relator
Durante a entrevista coletiva, Motta deixou claro seu apoio incondicional ao trabalho desenvolvido por Derrite. A demonstração pública de unidade ocorreu em resposta aos ataques que o texto do projeto recebeu de membros do governo Lula e do PT nos últimos dias.
O presidente da Câmara utilizou o espaço para criticar o que chamou de "narrativas" criadas em torno da proposta. Ele foi enfático ao afirmar que a matéria não interferirá nas competências da Polícia Federal, um dos pontos que gerou polêmica e discussões acaloradas durante a semana.
Defesa do trabalho técnico
Motta explicou que a escolha de Derrite para relatar o projeto foi estratégica e pensada para garantir um trabalho baseado em aspectos técnicos. "Quando designei Derrite para relatar o projeto, foi para que fizesse trabalho técnico", declarou o parlamentar durante a coletiva.
O presidente da Câmara também fez questão de destacar a importância de se evitar que o tema seja utilizado para fins eleitoreiros. "Não permitindo que fosse usado como palanque eleitoral por quem quer que seja", completou Motta, em claro recado aos opositores da proposta.
Urgência na segurança pública
Durante sua fala, Hugo Motta enfatizou a necessidade de se buscar convergências em temas importantes no processo legislativo. Ele classificou a segurança pública como uma questão urgente que demanda atenção imediata dos parlamentares.
O evento ocorreu no dia 11 de novembro de 2025 e representou um importante posicionamento da liderança da Câmara frente às críticas que o projeto antifacção vem recebendo. A presença de Derrite ao lado de Motta simbolizou o alinhamento entre o relator e a presidência da Casa na defesa da proposta.
O projeto continua sendo um dos temas mais discutidos no Congresso Nacional, com expectativa de que avance nas próximas semanas para votação em plenário.