Nesta quinta-feira (10), a Avenida Paulista, coração financeiro de São Paulo, foi palco de um grande protesto contra as tarifas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ao Brasil e em defesa da taxação dos super-ricos no país.
Milhares de manifestantes ocuparam a via, carregando cartazes e entoando palavras de ordem. O ato, organizado por movimentos sociais e sindicatos, criticou as medidas protecionistas dos Estados Unidos, que afetaram setores importantes da economia brasileira, como o agronegócio e a indústria.
Reivindicações dos manifestantes
Entre as principais demandas do protesto estavam:
- Fim das tarifas impostas por Trump aos produtos brasileiros
- Criação de um imposto sobre grandes fortunas no Brasil
- Maior investimento em políticas sociais
- Proteção aos trabalhadores afetados pelas medidas econômicas
Impacto das tarifas na economia
As tarifas americanas, implementadas durante o governo Trump, prejudicaram significativamente as exportações brasileiras. Segundo especialistas, setores como aço, suco de laranja e carnes foram os mais atingidos, com perdas estimadas em bilhões de dólares.
Os manifestantes argumentam que, enquanto o Brasil sofre com essas medidas, os super-ricos continuam se beneficiando de um sistema tributário desigual, daí a exigência por uma reforma que aumente a carga tributária sobre as grandes fortunas.
Cenário político
O protesto ocorre em um momento de discussões acaloradas no Congresso Nacional sobre reformas tributárias. Enquanto alguns defendem a taxação dos mais ricos, outros argumentam que isso poderia desestimular investimentos no país.
A polícia militar informou que o protesto transcorreu de forma pacífica, sem registros de incidentes graves. O trânsito na região foi parcialmente interrompido durante o ato, que durou cerca de quatro horas.
