Aprovação de Lula em alta: Pesquisa Quaest revela perfil dos brasileiros que apoiam o governo
Lula tem 57% de aprovação, mostra pesquisa Quaest

Os números chegaram e, convenhamos, trazem um retrato fascinante do Brasil neste momento político. A aprovação do presidente Lula atingiu 57% em outubro, segundo a mais recente pesquisa Quaest. Mas os detalhes é que são a verdadeira história — aqueles que fazem você coçar a cabeça e pensar 'hmm, interessante'.

O Nordeste, sempre tão decisivo, mostra por que é considerado o coração político do governo: 69% de aprovação. Impressionante, não? O Norte vem logo atrás com 63%, enquanto Sudeste e Centro-Oeste dividem opiniões de forma mais equilibrada. Já o Sul... bem, o Sul mantém sua tradição de ser o mais crítico, com apenas 40% de avaliação positiva.

O que divide o país?

Quando mergulhamos nos detalhes, o Brasil parece mesmo vários países em um só. Mulheres apoiam mais que homens — 60% contra 53%. E essa diferença de gênero fala muito sobre como diferentes grupos enxergam as políticas sociais.

A idade também conta sua própria história. Os mais jovens, entre 16 e 24 anos, são os mais entusiasmados: 64% de aprovação. Conforme a idade avança, o apoio vai esfriando — até chegar aos 45% entre os com 60 anos ou mais. Uma divisão geracional que reflete expectativas bem diferentes sobre o futuro do país.

Educação e renda: o que os números revelam

Aqui a coisa fica particularmente curiosa. Quem tem ensino fundamental completo mostra a maior aprovação: 67%. Surpreendente? Talvez não tanto quando pensamos nas políticas voltadas para essa faixa da população.

Na questão financeira, o padrão se mantém consistente. Quem ganha até dois salários mínimos aprova massivamente — 68%. Conforme a renda sobe, o apoio despenca: apenas 31% entre quem recebe mais de dez salários. Os números gritam, e o que eles dizem é cristalino: o governo está claramente conectado com sua base eleitoral tradicional.

Religião também influencia, como era de se esperar. Evangélicos aprovam menos (47%) que católicos (64%) e espíritas (75%). Um dado que certamente vai alimentar muitas análises nos próximos dias.

E os que não aprovam?

A rejeição ficou em 39%, concentrada justamente nos grupos opostos aos de maior apoio: homens, sulistas, mais velhos e com maior renda. A polarização, infelizmente, segue sendo uma realidade inegável do nosso cenário político.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre 4 e 8 de outubro, com margem de erro de 2,2 pontos. Os números estão aí, frios e objetivos, mas contam uma história quente e complexa sobre o Brasil de 2025.